A NOVA ERA DA IRRACIONALIDADE: UMA VISÃO DO JORNALISTA ADALBERTO RIBEIRO

Por: José Adalberto Ribeiro

“Eis a nova era da irracionalidade, proclama o bicho-grilo Adalbertovsky, em tom monocrático, ao parodiar tema do livro, A era da incerteza, do economista canadense-americano John Kenneth Galbraith, cujo enfoque eram “as conquistas, sonhos, expectativas, delírios e frustrações do século 20. Em termos de incertezas o século 20 não amarra a chuteira no comparativo com este século 21. Sob o signo da pandemia, estamos vivenciando a era das irracionalidades, das tragédias e das farsas, ao menos no reino de Pindorama”. 

“O século 20 foi da primeira e segunda guerras mundiais, da revolução bolchevique na União Soviética, do holocausto praticado pelos nazistas contra os judeus; dos genocídios comunistas comandados por Stalin na URSS e Mao Tse-tung na China Continental: das carnificinas do Kmer Vermelho no Camboja; dos fuzilamentos “revolucionários” em Cuba, “pero sen perder la ternura” jamais. E mais, da guerra do Vietnã, da libertação de colônias na África e nova era depois da tirania do domínio português”. 

“Também foi o século da descoberta das vacinas, da erradicação da pólio e da varíola, da maravilhosa penicilina pelas mãos abençoadas do Doutor Alexander Fleming em 1928. As incertezas do século 20 vieram do fracasso do socialismo real, da tragédia das guerras e das exclusões sociais em meio à expansão do progresso tecnológico. Mesmo depois do fim do colonialismo e do apartheid, o continente africano continua mergulhado na corrupção, fome e epidemias”. 

“O vírus virou o mundo pelo avesso. Vira Brazil! Vira Pernambuco! Ano passado o Governo do Estado dispunha de montanhas de denários para adotar ações contra o vírus, grande parte em transferências do Governo federal. Somente a Prefeitura montou um pacote de 670 milhões sem licitação. Diziam que os resultados eram os melhores possíveis. Hoje apresentam números preocupantes. As medidas restritivas, sendo ou não inevitáveis, agravam a quebradeira do comercio e o desemprego”.

O governador, secretários e demais príncipes não abrem mão de um ceitil de seus salários. A conta da eficiência não fecha. Dirão que a culpa é da rafaméia. As autoridades estão devendo uma explicação convincente sobre a gastança de antes e os resultados de agora”.

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