Por Adilson Veiga/ ANB
Como e porquê querem perpetuar a miséria. O porque, nós sabemos! Não podemos negar que ainda hoje, temos a figura do velho “coroné” mandando na política do País — temos os Gomes no Ceara, os Calheiros, em Alagoas e os Aziz, no Amazonas entre outros.
Mas como mantêm esta dependência? Simplesmente, perpetuando a miséria — e, isso tem método! Mesmo depois da maior onda de privatizações feitas nos anos 80 e 90, até 2018, o Brasil ainda era o país com o maior número de estatais entre as 36 nações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
No total, eram 418 empresas controladas direta ou indiretamente pela União, estados e municípios. Dessas, 138 são federais. Juntas, essas companhias empregam mais de 800 mil pessoas, sendo cerca de 500 mil só do Governo Federal.
Promessas de campanha do então candidato a presidência Jair Bolsonaro – que tenta privatizá-las desde seu primeiro dia de mandato – com muita resistência da oposição da esquerda e social-democrata, que tentam mantê-las a qualquer custo.
Estas empresas — algumas dando prejuízo por não funcionar ou por ineficiência, servindo somente para agradar políticos, funcionários públicos privilegiados e gerar corrupção — consomem grande parte do orçamento, dinheiro do pagador de impostos!
Estas estatais, com as chamadas agências reguladoras — sendo 10 só na esfera federal — também servem como regulamentação do mercado, criando burocracia e dificuldades à iniciativa privada, que é a grande geradora de empregos e riquezas.
Segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria – CNI, a carga tributária brasileira é uma das mais elevadas do mundo. Os números revelam que, no Brasil, a alíquota nominal sobre as empresas que recolhem pelo regime de Lucro Real é de 34%. Este é o pior índice num ranking com 18 países que competem diretamente com o Brasil no mercado internacional.
Esta alta carga tributária, desestimula o investimento e faz com que o Brasil perca empresas para países onde os impostos são menores. E, não são só as empresas que sofrem com imposto no Brasil: nós, pessoas físicas, também temos alta carga tributária — visto que maior parte da tributação das empresas são repassadas ao consumidor final!
Segundo estudos, os impostos indiretos — sobre bens e serviços (IPI, PIS/Cofins, ICMS e ISS) — aqueles que já vem embutido nos preços, consomem entre 19% a 26,7% da renda do trabalhador, isso sem contar os impostos diretos como o de Renda, IPTU, IPVA e outros.
E, o pior, esta alta carga tributária não rendeu nenhum desenvolvimento nos últimos 30 anos, servindo somente e precariamente para pagar despesas do governo, seja federal, estadual ou municipal — devido à abundância de servidores, em sua maioria, empregados de estatais — e, principalmente, desviados pela corrupção.
Como podem ver – governos socialistas e sociais-democratas têm métodos para manter a miséria e incentivar dependência do povo pelo Estado, com distribuição de bolsas-pobreza — lembrando que, sobre esta, também incide os impostos indiretos quando usado — desestimulando a produção, criando assim os chamados votos de cabresto e/ou militante.
“Não importa o que alguém possa dizer sobre fazer os ricos e as corporações pagarem impostos, no final eles saem das pessoas que trabalham.” (Calvin Coolidge – 30º presidente dos EUA).