Autodenominadas “progressistas”, as bancadas de esquerda no Senado são o exemplo clássico de “casa de ferreiro, espeto de pau”: não há mulheres! Todos os parlamentares são homens desde 2018, após a única mulher, Fátima Bezerra ser eleita governadora do Rio Grande do Norte. Os mais estridentes pregadores da igualdade, PT, PDT e Rede, só têm homens em suas bancadas.
Para piorar, nas três bancadas tem só duas mulheres na primeira suplência (“o vice senador”): Cleonice Back, regra-três de Paulo Paim (PT-RS) e Ana Paula Tongo, suplente de Fabiano Contarato (Rede-ES). A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A falta de mulheres nas bancadas do Senado se repete nos partidos de centro PSD e Podemos, que somam 20 senadores. Maior bancada do Senado, o MDB tem o maior número de parlamentares em um partido do Senado. Mas são apenas três senadoras. Entre os 20 primeiros-suplentes das duas bancadas, apenas três são mulheres: uma do Podemos e duas do PSD.