Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se reuniram em Copacabana na manhã deste domingo (21) em uma manifestação convocada pelo político. Com a participação de parlamentares e governadores, o evento foi anunciado em vídeo publicado nas redes sociais dele durante a semana.
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, participou do ato antes da chegada de Bolsonaro – eles estão proibidos, por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, de se comunicarem. O ex-presidente subiu ao palanque pouco depois das 10h.
Assim como na convocação para a manifestação anterior em São Paulo, em 25 de fevereiro, Bolsonaro pediu que seus apoiadores evitassem levar cartazes com ataques aos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Na capital paulista, o Ex-presidente se declarou perseguido e pediu anistia a golpistas que participaram do ataque à Praça dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023.
Bolsonaro também negou liderar uma articulação golpista após a derrota nas eleições de 2022. A realização do evento acontecu após o embate entre Elon Musk e Moraes. As informações vazadas pelo Twitter Files alimentaram uma série de reações de bolsonaristas nas redes sociais.

Agora, o ex-presidente Jair Bolsonaro reuniu os apoiadores presencialmente, diante da visibilidade internacional de suas contestações à Justiça brasileira.
A equipe de organização do ato preocupou-se em evitar aproximações entre Bolsonaro e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que não podem manter contato por ordem de Moraes. De acordo com Malafaia, foram gastos R$ 125 mil para a realização do evento.
Diferentemente do ato em São Paulo, a estrutura deste domingo foi custeada por pelo menos 25 deputados e senadores aliados de Bolsonaro, que contribuíram com uma cota de R$ 5 mil cada. O ato na avenida Paulista foi custeado exclusivamente peloPastor.
O público estimado inicialmente de 45 mil pessoas, segundo o Poder 360, compareceu vestindo, na sua maioria, roupas com as cores verde e amarela e carregando bandeiras do Brasil. Também foi possível ver bandeiras de Israel e cartazes de agradecimento ao bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter).
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