Sete candidatos à Prefeitura do Recife receberam juntos, R$ 16.655 milhões de fundo eleitoral dos respectivos partidos e de legendas de suas coligações para a campanha eleitoral na cidade. O levantamento foi realizado com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral – TSE, nesta terça-feira (27). O limite de gastos na campanha para a PCR, no 1º turno é de R$ 7.527.157,92, segundo determinação do TSE
O campeão no recebimento dos recursos do fundo eleitoral no Recife é o candidato João Campos, que embolsou R$ 7,5 milhões do PSB Nacional para realizar a sua campanha. O valor é praticamente o limite para gasto em uma campanha para prefeito no Recife no 1º turno.
Em segundo lugar, está Carlos Andrade Lima. O candidato do PSL recebeu do partido R$ 4,2 milhões para a campanha na capital pernambucana. Em seguida, aparece Mendonça Filho (DEM), com R$ 2.155 milhões repassados pelos diretórios nacional e local do DEM. Em quarto lugar no ranking está Patrícia Domingos, com R$ 1.564 milhão, do Podemos.
A candidata Marília Arraes, do PT, obteve R$ 995 mil do seu partido até o momento, para despesas de campanha. Integrantes da coligação petista, PTC e PSOL enviaram, respectivamente,R$ 200 mil e R$ 35 mil.
Cláudia Ribeiro (PSTU) recebeu R$ 5 mil do seu partido. Já o PCO enviou R$ 1 mil, para a campanha de Victor Santos, cujo candidato teve a candidatura impugnada pela primeira instância e recorreu ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco – TRE-PE aguardando julgamento.
SEM FUNDO ELEITORAL
Os candidatos Alberto Feitosa (PSC), Charbel Maroun (Novo), Marco Aurélio (PRTB) e Thiago Santos (UP) atuam até o momento, na campanha eleitoral usando apenas recursos provenientes de doações. Estes prefeituráveis não aceitaram fazer uso da verba pública.
Feitosa doou R$ 160 mil para a própria campanha, conforme dados oficiais – enquanto Charbel empregou R$ 13 mil na sua Marco Aurélio obteve uma doação até aqui: a sua própria, no valor de R$ 9 mil. O candidato Thiago Santos, da UP, o partido mais novo do Brasil, consta como tendo recebido apenas R$ 30 de doação de terceiros.
O fundo eleitoral no Orçamento da União, este ano chegou a R$ 2 bilhões. O valor foi aprovado pelo Congresso Nacional em 2019 e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro. A lei prevê a distribuição do fundo conforme os seguintes percentuais: distribuídos igualmente entre todas as legendas registradas chega a 2%.
Trinta e cinco por cento consideram a votação de cada partido que teve ao menos um deputado eleito, na última eleição para a Câmara; 48% consideram o número de deputados eleitos por cada partido na última eleição, sem levar em conta mudanças ao longo da legislatura e 15% consideram o número de senadores eleitos e os que estavam na metade do mandato no dia da última eleição