Na busca de uma resposta concreta à população, em relação ao combate do novo coronavírus, o governo brasileiro manifestou nesta terça-feira (15), o interesse em participar do Programa de Cooperação Covax Facility – co-liderado pela Aliança Global para Vacinas e Imunização – GAVI, em inglês, Coalition for Epidemic Preparedness Innovations – CEPI e Organização Mundial da Saúde – OMS, que tem como objetivo acelerar a fabricação de vacinas contra a Covid-19 e garantir o acesso igualitário do imunizante.
Ao todo, 75 países manifestaram interesse em aderir ao mecanismo, ofertando, para isso, financiamento dos próprios orçamentos públicos. Esse grupo ajudará, ainda, até 90 nações de baixa renda que compõem outra linha de cooperação, chamada Covax Advance Market Commitment – AMC. Segundo detalhou a OMS, esses 165 países representam mais de 60% da população do mundo.
A iniciativa diante da pandemia tem como vantagem a garantia de que o país receberá a imunização capaz de atender ao percentual da população que mais necessita da proteção, como trabalhadores da saúde e comunidades mais vulneráveis. “Por meio do Covax, nossa aspiração é poder vacinar os 20% mais vulneráveis da população de todos os países que participam, independentemente do nível de renda, até o final de 2021. Garantir acesso justo não é apenas uma questão de equidade; é a maneira mais rápida de acabar com esta pandemia”, disse Richard Hatchett, CEO da CEPI.
Em coletiva de imprensa, o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia, ressaltou, sem dar mais detalhes do interesse brasileiro, que o governo federal está por dentro das movimentações de diversas vacinas feitas no mundo todo. “Esse governo está atento e está dando o seu melhor para o combate à pandemia”, afirmou Correia. Ele não detalhou, no entanto, qual seria a contribuição brasileira no Covax.