Deputado federal e pré-candidato a Prefeitura do Recife João Campos (PSB), que até o momento não fez jus a extraordinária votação que recebeu, mais uma vez virou alvo de crítica, por parte de opositores e de muitos recifenses, inclusive pretensos eleitores, com seu discurso sem novidade.
Considerado herdeiro político do “famigerado” clã arraesista no estado, o Parlamentar, segue na Câmara Federal sua trajetória “de faz de conta”.
Nessa última semana, João Campos, que tem se calado diante da pandemia do Covid-19, e de outras questões, envolvendo o Estado e também o Recife, “seu ninho político” para chegar à PCR, tomou para si texto de Medida Provisória e levou para discussão no plenário virtual da Câmara.
Na sua fala o peesedebista diz o seguinte: “Defendo o 13° permanente para o Bolsa Família e também para o BPC – Benefício de Prestação Continuada – concedido aos idosos e pessoas com deficiência de baixa renda. Por isso apresentei hoje, na Câmara dos deputados, um projeto para garantir a aplicação dessa medida que é mais do que justa. No momento em que vivemos, com a crise causada pelo coronavírus, é vital que esse auxílio extra-cheque chegue aos vulneráveis podendo ser antecipado, pra ajudar milhares de pessoas que precisam do socorro financeiro”.
Alguém tem dúvida sobre para aonde poderá ir essa verba, caso a ” réplica da proposição” seja aprovada?
O pagamento do benefício, que não é mais novidade pra ninguém, foi instituído pelo presidente Jair Bolsonaro, atendendo promessa de campanha e o valor foi pago em 2019.
A medida provisória, no entanto, só teria validade para o referido ano, quando 13,5 mil famílias foram beneficiadas.
Provando que filho de peixe (oportunista), peixinho é, o pré-candidato a Prefeitura do Recife, João Campos, tomou para si a proposição, pensando nos milhões de votos que pode lhe render na eleição deste ano.
A MP que garantiria de forma anual o 13° do Bolsa Família perdeu a validade, no último dia 25, porque o Congresso Nacional não conseguiu transformar a MP, em lei dentro do prazo, que venceu dia 24.
A medida que beneficiou os muito milhões de famílias, inscritas no programa fora aprovada no Senado, inclusive com emenda do relator, senador Randolfe Rodrigues, (Rede – AP) que inseriu no texto a extensão à quem recebe o BPC.
Fato é que os parlamentares, da Câmara Federal – vale lembrar que aí se inclui o próprio João – sequer votaram a MP.
Mas, para surpresa de alguns e sem nenhuma novidade para muitos, João Campos que já provou seu caráter oportunista, pensou unicamente nos milhões de votos que seu pseudo projeto poderia reverter para o Recife, “seu ninho politico” e abocanhou de imediato a MP do Presidente da República que ele próprio não votou. Em ano eleitoral, o vale tudo por votos beira a incompetência e o oportunismo. Assim está sendo no ” reino encantado do príncipe herdeiro “.