MALANDRO É MALANDRO, ZÉ MANÉ É ZÉ MANÉ

“Dedico este artigo ao meu colega o filósofo Kid Morengueira, doutor na malandragem brasileira”.

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Todos os dias milhões de Zé Manés saem de casa para ganhar o pão francês de cada dia. Os “desalentados”, desempregados há mais de dois anos, somam 2,9 milhões, num abismo de 9,7 milhões sem ganha-pão de Manés e Marias.                                                    

Aquela madame, doutora em ventos uivantes, deixou a Presidência da República em 2016 com 14 milhões de Zé Manés sem emprego e com recessão desembestada.  Na dinastia vermelha, a taxa de desemprego foi além dos 11 %. E ainda não havia pandemia.

Mesmo acusado de ser mal feito um pica-pau, de tocar fogo na floresta amazônica e de tramar, dia e noite, um golpe mortal contra a Democracia, o capitão reduziu o número de desempregados para 9,7 milhões de pessoas, taxa de 9,8 %. Disseram que o tangedor de gado transpirava ódio por todos os poros, feito um touro miúra enfurecido diante das flâmulas vermelhas.

 Brazil sobreviveu sem recessão depois da pandemia e conseguiu o milagre de criar 2 milhões de empregos para os Zés Manés. Mas, os patrulheiros ideológicos do cordão encarnado são mais ferozes que o vírus e apontaram que o tangedor de gado criou mais fábricas de ódio que de emprego. Movido pelo ódio, o Governo de Bolsonaro manteve a inflação na casa dos 6 %.

O governador Paraíba do Maranhão, um dinossauro comunista amoroso, disse que é necessário exterminá-lo até a última molécula. O capitão foi maltratado como a Geni, apedrejado em nome do amor.

No domingo 30 de outubro 60 milhões de Zé Manés beijaram a boca das urnas com o sonho de conquistar o paraíso socialista regado a cerveja, picanha e a censura da mídia, chamada de regulamentação no dizer politicamente correto.

E mais, 58 milhões de cabeças de gado — miúras, nelores, zebus, guzerás, holandesas — mugiram e tugiram no pastoreio do tangedor de rebanhos. O véio barbudo do pastoril do cordão encarnado foi proclamado uma reserva moral de amor e paz, inocente de nascença.

O magistral escritor português Camilo Castelo Branco, dos tempos de antanho, escreveu os romances Amor de Perdição e Amor de Salvação. Mesmo diante dos exemplos históricos de fracasso das ideologias igualitárias, os Zé Manés de pele vermelha deixam-se arrebatar pelos devaneios de perdição socialista e comunista, à moda de adolescentes rebeldes sem causa.

O filósofo Kid Morengueira sacou a viola:

“Malandro é o cara que sabe das coisas

Malandro é aquele que sabe o que quer

Malandro é o cara que está com dinheiro

E não se compara com um Zé Mané

Malandro de fato é um cara maneiro

E não se amarra em uma só mulher”.

O meu boi miúra morreu, que será de mim?! Manda buscar outro, oh morena! Arriba, leitores!

Por: José Adalberto Ribeiro – Jornalista

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *