Banda pernambucana, Manja desponta no cenário musical com diferentes referências, indo dos princípios do manguebeat aos riffs do metal moderno – passando pelo flow do trap, grimme e drill – para musicar as dores e delícias do ser urbano.
Formada pelos músicos Oderk (vocal), Berna (guitarra), Sombra (guitarra), Magojulho (voz e baixo) e Saw Lima (bateria). Iniciada em 2016 como um grupo de estudos de música instrumentala Manja vem construindo sua identidade sonora misturando referências, sotaques e timbres dos mais diversos.
O resultado é um som “urbanóide”, que une o peso do metal ao flow das rimas do rap, a fim de atrair um público diferenciado e atento às sonoridades contemporâneas. Nas letras, temas que passam pelo cotidiano da urbes, bem como pelas vivências dos próprios integrantes, vindos de diferentes periferias da região metropolitana.
A influência do manguebeat, movimento nascido em Pernambuco na década de 1990, também reverbera nas composições que abordam problemas sociais e levantam discussões políticas, sem deixar de lado o apelo cultural só aqui encontrado.
“A gente mora num estado multicultural e o manguebeat foi um celeiro disso. A gente bebe muito dessa fonte, dessa parada de ‘emergir da lama’, uma parada bem urbana”, explicou o vocalista da banda, Oderk.
SINGLES
Apresentando-se ao público, a Manja acaba de disponibilizar dois singles nas principais plataformas visuais, ambos acompanhados de videoclipes. Em ‘Karma Urbano’, o grupo discute sobre o caos da metrópole e como ele se reflete em cada um de nós. Já em ‘Despedida’, o grupo reflete sobre as transformações que o rompimento de uma relação pode causar.
Foto – DIvulgação/Uhgo