MC LOUCO DESTACA VIDA DE LUTA E O SUCESSO CONQUISTADO COM SUA MÚSICA DE PERIFERIA

Época de Natal sempre traz à tona temas como: esperança, renovação, resiliência e perseverança. Sem falar, é claro, no amor, que tem o poder de mover e mudar vidas. O artista pernambucano MC Louco, integrante do Projeto Invasão é uma prova viva disto.

Após tropeçar em graves problemas sociais que o levaram à cadeia, onde ficou seis anos privado de sua liberdade – hoje com 26 anos – descobriu o caminho certo através do amor, não só pelo funk, mas por jovens da periferia que, como ele, podem ter um futuro muito promissor.

Wanderson da SIlva Souza, o MC Louco, conheceu a música ainda criança. O menino, nascido em Olinda, naregião Metropolitana frequentou igreja evangélica com a família, na 4ª etapa do Bairro Rio Doce, onde participava do coral infantil e, em seguida, do juvenil. No entanto, aos 14 anos, acabou se “desviando da crença”.

“Comecei a me envolver com coisas erradas, entrei pro crime, Comecei a ganhar dinheiro, comprava roupa, corrente, ia para a balada, era o cara da situação mas, quando cheguei aos 18 anos, fui preso e perdi tudo de uma vez só”, desabafou.

Foi no cárcere onde tudo começou lembra o MC. “Eu entoava hinos evangélicos e também rimava. A voz potente e as rimas ferinas do jovem artista logo chamaram a atenção dos companheiros e ele foi estimulado a gravar um vídeo. Ali nasceu o MC Louco. “A repercussão do vídeo, me incentivou a manter minha postura correta e confiante para seguir em busca de meus sonhos”.

Ao terminar a sentença de seis anos o MC Louco correu atrás de seu objetivo de vencer através da música. O caminho não foi fácil, ” Vendi água e pipoca em coletivos da Região Metropolitana do Recife e também raízes e legumes empurrando uma carroça”.

“Enquanto isso, tentava fazer contatos importantes e foi então que conheci os empresários do Projeto Invasão: Queiroga e MC Anjo, que me estenderam as mãos e me ajudaram na empreitada, afirmou o artista. Hoje, o MC Louco é uma das pratas da casa do Invasão.

O artista ressaltou que se orgulha em representar as favelas do Recife e Região Metropolitana, pois já consegue viver exclusivamente da música. Só neste mês de dezembro, ele lançou diversas “pedradas” como: Fim de Ano; o set Se Não Houver Amanhã (com os companheiros de projeto); Vilão da Norte e Marck SA; e o set Coringas da Vida Real – produzida por Dan dos Beats, filho do lendário Mr. Catra. 

Foto – Divulgação

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