Ex-ministro Mendonça Filho comemorou, nesta quarta-feira (15), a sanção do presidente Jair Bolsonaro, ao marco do saneamento e criticou o PT e o PSB por terem votado contra o projeto. “O Brasil dá um grande passo para garantir um futuro melhor para os 100 milhões de brasileiros, excluídos do tratamento de esgoto, e os 35 milhões sem acesso a água tratada nas suas residências”, afirmou.
“Votar contra investimentos na ordem de R$ 700 bilhões para o abastecimento de água, e tratamento de esgoto no País, na prática, é votar pela perpetuação da miséria de milhões de brasileiros, que pisam diariamente na lama e sofrem com doenças provocadas pela falta de água tratada e de esgoto”, disse.
Mendonça lembra que mais de 6 milhões de pernambucanos sofrem sem tratamento de esgoto, segundo dados do Serviço Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS. “ PSB e o PT estão administrando Pernambuco e o Recife há 20 anos. São responsáveis por essa situação e não podem, num momento fundamental para mudar essa realidade, votar contra colocando questões ideológicas acima dos interesses da população”, criticou.
Mendonça Filho destacou o trabalho comprometido e articulado entre o Executivo, por meio das equipes econômica e de infraestrutura e do Congresso Nacional para votar o marco do saneamento e melhorar a qualidade de vida de milhões de brasileiros, além de gerar desenvolvimento econômico do país com um volume alto de obras, emprego e renda.
Segundo o Ex- ministro, uma cidade como o Recife, com déficit enorme de tratamento de esgoto, pode se beneficiar muito do marco do saneamento, se tiver um gestor com visão, que coloque os interesses da população acima dos ideológicos. Entre as 100 maiores cidades do Brasil, Recife ocupa a 75º posição no Ranking do Saneamento Básico do Instituto Trata Brasil. “Essa é uma realidade dramática.
O saneamento garante qualidade de vida e é o controle mais eficaz para doenças relacionadas a insetos como filariose, dengue, chikungunha e zika”, lembrou, destacando que a falta de estrutura de saneamento repercute diretamente na saúde da população mais venerável