Foto: Aris Messinis/AFP
Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reafirmou nesta segunda-feira (03)), durante evento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – Fiesp, que o País está perto de assinar um novo contrato com a Pfizer para a compra de mais 100 milhões de vacinas contra a Covid-19. O Brasil já adquiriu 100 milhões de doses, sendo que 1 milhão foram entregues, na semana passada.
“Um contrato com a Pfizer já está na iminência de ser fechado. Um novo contrato para 100 milhões de vacinas. O Brasil terá à disposição da sua sociedade 200 milhões de doses da Pfizer, isso equivale a imunizar cerca da metade da sua população ainda esse ano”, afirmou, prometendo que toda a população no País será imunizada contra a Covid-19 até o fim do ano.
Segundo o Ministro, o novo contrato prevê a entrega de 35 milhões de doses em outubro. Até o momento, somente 1 milhão de unidades, referentes ao primeiro contrato de 100 milhões de doses, chegaram ao Brasil. As doses começaram a ser entregues aos estados, nesta segunda-feira (03).
Nos próximos meses, o País continuará recebendo mais unidades da Comirnaty, vacina da Pfizer. Agora em maio, a pasta prevê o recebimento de 2,5 milhões de doses. Já em junho, mais 12 milhões de unidades, e as 84,4 milhões de doses restantes acordadas no primeiro acordo chegarão no 3º trimestre, entre julho e setembro.
O Ministro já havia informado na última semana que estava “na iminência de assinar um novo contrato com a Pfizer para a compra de mais 100 milhões de doses”. A afirmação ocorreu, em resposta à pergunta do Correio Braziliense, durante coletiva de imprensa da Organização Mundial da Saúde (OMS), realizada na última sexta-feira, da qual Queiroga participou como convidado especial.
Na ocasião, o Ministro também afirmou que é possível garantir que toda a população brasileira seja vacinada até o fim de 2021, já que o País possui doses suficientes para isso, programadas para chegar no segundo semestre deste ano. Nesta segunda-feira (03), Marcelo Queiroga voltou a falar sobre o assunto. “Estamos muito entusiasmados com a perspectiva de vacinar toda a nossa população até o final do ano. Isso é plausível, absolutamente plausível”, disse.