Os ministros do STF Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Luiz Barroso não são sociopatas como muitos imaginam, por conta dos disparates jurídicos que vêm espalhando por Brasília e pelo mundo. E nem alguns dos seus colegas das antigas, no tribunal são vítimas de sociopatias.
O problema é outro, embora eles exibam características sociopatas por suas ações de um egocentrismo exacerbado, que desconsidera a relação entre sentimentos e direitos das outras pessoas, e agem sem apego aos valores morais, sendo capaz de simular sentimentos para conseguir manipular os outros.
Na verdade, todos esses togados têm um propósito, que não é fazer Justiça. Fica cada vez mais clara a força destrutiva desses senhores para bagunçar a República e derrubar o presidente eleito por 58 milhões de brasileiros.
Mas o que eles ganham com isso, além de acumular mais poder na “ajudinha” aos amigos da Corte. Hoje esse ganho é um mistério insondável, localizado numa dimensão além da imaginação, que, se revelado agora, pode levar o curioso à prisão ou ao exílio.
É um mistério usufruído por integrantes dessa sociedade secreta de interesses mútuos. E protegido por uma imprensa militante que já fez um dia jornalismo, por segmentos financeiros e políticos, que, neste último caso, tem como grande mentor o amigo senador e presidente do Congresso Rodrigo Pacheco, o gigante Boneco de Olinda com quase dois metros de cinismo e enrolação.
Isso tudo com a cumplicidade de colegas de um Legislativo amordaçado que deveriam falar e não falam para se opor ao descalabro dos ministros do STF, donos de uma Constituição própria e móvel para sempre atender os amigos do “ódio do bem”.
Os senadores têm a ferramenta constitucional para fazer parar os equívocos propositais dos togados que vêm atormentando a Nação. Eles teriam condições legais de puxar as orelhas deles, metaforicamente, claro, senão ia parecer uma ameaça à vida dos tais capas pretas. Mas poucos parlamentares da Casa Alta, pouquíssimos, se dispõem a alertar para o perigo autoritário que já vem se implantando no país.
No Reino dos Covardes, encravado no nosso país, a covardia está de mãos dadas com o medo e com o conformismo. É o temor de ser processado, preso, humilhado e até cassado por exercer a liberdade de expressão.
Ou o medo daqueles de rabo preso na Suprema Corte de perder processos bilionários, como é o caso do presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, dono do escritório que defende as empresas que deixaram estourar as mortíferas barragens de rejeitos de mineração em Minas Gerais.
Por obra e graça desse comportamento servil, o Boneco de Olinda do Senado deixou de acatar um pedido de impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes por violações constitucionais, que fez e continua fazendo.
O senador engavetou a solicitação assinada por 3 milhões de brasileiros. Mas ainda hoje, se emociona com a cartinha antibolsonaro com 700 mil assinaturas, segundo os organizadores, que pede, em plena Democracia, o estado de direito. Uma redundância política.
A cada dia se agravam as ameaças e ações contra o estado de direito. Pode ser a humilhação de empresários pelo STF que conversaram entre si, por rede social, sobre os efeitos negativos da eleição do ex-presidente Lula, como aconteceu esta semana.
Pimenta nos olhos dos outros não é refresco, mas golpe contra a República, no entender do campo político da oposição para justificar a narrativa amedrontadora ameaçando a sociedade brasileira.
Se não há mal que se sempre dure, nem bem que nunca acabe, a partir das eleições de 2 de outubro vai ficar bem claro qual o futuro os brasileiros desejam para si. Um País cheio de restrições, perseguições políticas, falta de liberdades individuais, com limitações econômicas, como a Argentina, ou uma Pátria Livre como desejou Dom Pedro I ao proclamar a independência do Brasil de Portugal.
O coração do primeiro imperador brasileiro chegou ao País em boa hora, nos 200 anos da Independência, como uma lembrança que vivemos numa Nação, como um só povo que quer paz para viver e não ser submetido à tirania dos covardes. É isso.
Por: Antonio Magalhães – Jornalista