“O PT É MEIO ESQUISITO, TEM QUE SER ESTUDADO” DIZ RENATO ANTUNES EM ENTREVISTA

Foto: Julya Caminha

O líder da oposição na Câmara Municipal do Recife, Renato Antunes (PSC), disse nesta quinta-feira (27), que a divisão da oposição na Casa, algo inédito na cidade, nasceu de uma “inconstância” do PT,   em seus posicionamentos. “O PT é meio esquisito, tem que ser estudado aqui no Recife”, justificou. As declarações foram dadas em entrevista à Rádio Clube AM, no Programa Manhã na Clube.

“Disputaram uma eleição em 2016 contra Geraldo Julio e em dois meses viraram governo, a gente não consegue entender qual é a linha de atuação deles”, questionou o Vereador, ao falar sobre a divisão de blocos na CMR. “Ora é governo e ora é oposição”, criticou.

A oposição na Câmara é composta por 11, dos 39 vereadores do Recife, estruturada em dois blocos, sendo um de centro-direita – com PSC, DEM e Podemos – e outro de esquerda (PT e PSOL). De acordo com Antunes, a divisão começou a ficar mais acirrada após a eleição do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido), em 2018. “A questão ideológica está acirrada”, ressaltou.

BANCADA CRISTÃ

Em fevereiro deste ano, a Bancada Cristã foi oficializada na Câmara Municipal do Recife. Ela é formada por 11 parlamentares, mas nem todos são da oposição. Segundo Renato Antunes, o objetivo da bancada é discutir políticas públicas com um “viés conservador”. “A gente entende que é necessário ter essa bancada com um pensamento mais conservador, com pautas importantes para a cidade”, comentou.

O Parlamentar usou como exemplo, o combate da “ideologia de gênero” nas escolas. Fazem parte da bancada, os vereadores Michele Collins (PP), Felipe Alecrim (PSC), Renato Antunes (PSC), Eduardo Marques (PSB), Fred Ferreira (PSC), professora Ana Lúcia (Republicanos), Pastor Júnior Tércio (Podemos), Almir Fernando (PCdoB), Alcides Cardoso (DEM), Luiz Eustáquio (PSB) e Professor Mirinho (SDD).

PREFEITURA

O Vereador destacou que a PCR tem sido exemplar na questão do combate ao novo coronavírus, este ano, especialmente na questão da vacina, mas criticou outros pontos da gestão. “É uma continuidade, mudaram os autores, mas no miúdo continua as mesmas práticas e forma de fazer: uma gestão inchada, que gasta muito e investe pouco”, criticou.

Complementando sua fala sobre gastos na prefeitura da capital pernambucana, Antunes comentou: o que falta para o Recife não são recursos e, sim, um planejamento. “O orçamento do Recife é em torno de R$ 6 bilhões, então não falta recurso; falta melhor planejamento com esse dinheiro”, concluiu.

Fonte: DP

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