Suspeito teria pedido resgate e ameaçado destruir dados roubados que, segundo o STJ estão seguros.
Polícia Federal – PF já identificou o hacker que invadiu o Sistema do Superior Tribunal de Justiça – STJ, na tarde desta sexta-feira (06). O ataque provocou a suspensão de julgamentos e levou à adoção de várias medidas de segurança. O caso está sob investigação através de inquérito. Informação é da TV Globo.
De acordo com o diretor-geral da PF, Rolando de Souza, o suposto invasor pediu pagamento de resgate em troca da não destruição dos dados roubados do sistema. O diretor-geral não citou valores, mas confirmou a existência de um servidor na Suíça no qual supostamente as informações teriam sido armazenadas. Rolando não entrou em detalhes sobre a identidade do suspeito, mas disse que seria o mesmo responsável pela tentativa de invasão dos sistemas do Ministério da Saúde e do Governo do Distrito Federal –DF.
NORMALIZAÇÃO
Em nota, o ministro Humberto Martins, presidente do STJ, afirmou que, “o trabalho de restabelecimento dos sistemas de Tecnologia da Informação e Comunicação do Tribunal está evoluindo conforme o esperado, estando o backup 100% íntegro“. Ele disse que os processos estarão novamente disponíveis aos ministros e servidores na próxima segunda-feira (09).
Ainda de acordo com o STJ. o atendimento ao público deve ser normalizado no dia 10 de novembro, sem prejuízo aos prazos de avaliação dos processos previamente estabelecidos.

SISTEMA INVADIDO
A invasão ao sistema ocorreu no momento em que eram realizadas sessões de julgamento dos colegiados das seis turmas. A Corte informou que por precaução desconectou os links para a rede mundial de computadores e cancelou as sessões de julgamento
A Polícia Federal abriu inquérito para apurar as circunstâncias da invasão na rede de tecnologia da informação do STJ. Segundo a PF, as diligências iniciais da investigação já foram adotadas, inclusive, com a participação de peritos da instituição. A investigação está em andamento na Superintendência Regional da PF no Distrito Federal. “Eventuais fatos correlatos poderão ser apurados na mesma investigação”, informou.
Suspeito teria pedido resgate e ameaçado destruir dados roubados, que, segundo o STJ estão seguros