Foto: Reprodução/redes sociais
Em declarações na noite desta quinta-feira (06) , o presidente Jair Bolsonaro disse que o Brasil é uma “republiqueta” por realizar eleições através de meio eletrônico. Disse ainda que, se o Congresso aprovar voto impresso, esta será a maneira de realização das eleições de 2022, ou “não terá eleição”. O chefe do Executivo criticou também, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral – TSE, ministro Luís Roberto Barroso e o presidente do Supremo Tribunal Federal – STF, ministro Luiz Fux,
Bolsonaro afirmou que nas próximas eleições deve ser adotado o modelo de voto impresso. A hipótese é rechaçada por ministros do TSE, que alegam o alto custo da operação e defendem a segurança do sistema eletrônico de votação. O Presidente disse que, se aprovada no Congresso, a medida será aplicada. “Ele é o dono do mundo, o Barroso.
“Ninguém mais aceita esse voto que tá ai. A única republiqueta do mundo que aceita isso daí, é a nossa. Se o Parlamento brasileiro aprovar e promulgar, vai ter voto impresso, em 2022 e ponto final. Se não tiver voto impresso, não vai ter eleição”, disse Bolsonaro.
Além de defender o voto impresso, o Presidente da República voltou a afirmar que pode editar um decreto para impedir a aplicação de restrições de circulação por governadores e prefeitos. De acordo com ele, caso o decreto seja publicado, o STF não poderá revogar. “Esse decreto, o Supremo não pode contestar. O Supremo é defensor da Constituição. Se eu baixar o decreto, será cumprido. Todos os ministros vão cumprir.”
“O artigo 5º da Constituição está nas cláusulas pétreas”, ressaltou. “Será que está na hora de eu baixar o decreto, garantir o direito de ir e vir do cidadão, direito de trabalho, direito de culto? Se for necessário, nós vamos fazer esse dai”, pontuou . O Supremo não se manifestou a respeito declarações.
Fonte : Correio Braziliense