O pré-candidato a governador Miguel Coelho (UB) avaliou nesta quinta-feira (07), o estudo que aponta a Região Metropolitana do Recife – RMR com a terceira menor renda do País. Ele afirmou que dados retratam a percepção que já se tem no dia a dia da gestão do PSB, noEstado .
“Não é um dado isolado. Pernambuco é campeão nacional do desemprego, tem indicadores de pobreza assustadores, violência em escalada e agora vemos esse estudo referente à região metropolitana do Recife, onde a capital é governada há dez anos pelo PSB. A realidade é muito diferente da propaganda. O PSB transformou nosso estado em referência na miséria”, lamentou.
O estudo divulgado nesta quinta-feira (07) com base nos dados do IBGE coloca as famílias que vivem na RMR com a terceira pior renda do Brasil. O valor de R$ 831,66 é 40% menor que a média nacional, de R$ 1.378,35. De acordo com o levantamento, a renda do trabalho na capital do Estado só é maior que Manaus (R$ 824,94) e São Luís (R$ 739,93).
Entre os mais pobres, a renda por pessoa da família é de R$ 104,46 no Recife – a mais baixa do Brasil. O levantamento das metrópoles reforça ainda os dados divulgados pelo IBGE no final do ano passado, sobre a situação dos estados. Pernambuco ficou com o terceiro pior desempenho do País, atrás apenas do Maranhão e do Amazonas.
Para calcular a renda média, o estudo Desigualdade nas Metrópoles leva em conta o rendimento do trabalho, inclusive no setor informal, o que reflete o alto nível de desemprego e o empobrecimento da população de Pernambuco. Em 2021, o estado atingiu 19,9% de desemprego – o maior percentual desde o início do levantamento do IBGE, em 2012.
O estudo Desigualdade nas Metrópoles também revela que o Recife possui 39,8% da sua população vivendo em domicílios com rendimento per capita de até ¼ do salário mínimo. É o segundo maior percentual de pobreza do País.
Nesses domicílios da Região Metropolitana do Recife, que os pesquisadores classificam de lares vulneráveis por possuírem um rendimento do trabalho bastante reduzido, vivem 48,1% das crianças de até cinco anos.
Foto: Divulgação