Motoristas e cobradores de ônibus paralisaram as atividades, na manhã desta segunda-feira (28) , em mais um protesto realizado, no Centro do Recife. Os veículos ficaram estacionados nas avenidas, Conde da Boa Vista, Guararapes, Cruz Cabugá, Agamenon Magalhães entre outras vias, por volta das 7h30.
Segundo o Sindicato dos Rodoviários, a manifestação foi convocada para alertar sobre as demissões da categoria que aconteceram recentemente, também, contra o acúmulo de funções pelos motoristas e retirada dos cobradores dos coletivos. Passageiros tiveram de descer e seguir a pé o percurso em diversos pontos da região central da capital, como a partir do Shopping Tacaruna, na Avenida Cruz Cabugá, e nas imediações da Praça do Derby.
O protesto desta segunda-feira (28) é relacionado ao ocorrido no último dia 21, que deixou ônibus sem circular, na região central da capital até as 13h. Nos dois atos – os rodoviários pediram pela aprovação de um Projeto de Lei em tramitação da Câmara do Recife, que proíbe o acúmulo de função por motoristas e cobradores. O PL estava previsto para ser votado na segunda-feira passada, mas foi retirado de pauta por falta de quórum, segundo explicação do Legislativo municipal.
Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife – CTTU informou, por volta das 7h50, que a Avenida Conde da Boa Vista foi interditada entre as ruas do Hospício e Aurora, no sentido centro da cidade. Disse ainda que, agentes de trânsito orientaram que, motoristas desviassem pela Rua Gervásio Pires. Às 8h48, devido à manifestação, uma faixa da pista local e da pista principal da Avenida Agamenon Magalhães foi interditada em cada um dos sentidos. O trânsito ficou complicado na altura da Praça do Derby.
O Grande Recife Consórcio de Transporte afirmou por meio de nota, que, não foi comunicado sobre o ato e busca “alternativas para o desvio do itinerário das linhas que passam pela localidade, com o objetivo de minimizar os impactos deste protesto para os usuários”. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco – Urbana-PE informou, por meio de nota, que não foi avisado sobre a paralisação, que não houve tentativa de diálogo prévio e “que tomará as medidas necessárias para evitar novos transtornos à população”. Sobre as demissões realizadas pelas empresas nos últimos meses, a Urbana não respondeu. Fonte: G1
