Usuários de transporte coletivo da Região Metropolitana tiveram um início de sexta-feira (19), com muitos transtornos e ônibus lotados. Um dos motivos foi a realização de protesto de rodoviários da Empresa Metropolitana, demitidos PR conta da pandemia, com problemas relacionados ao FGTS
Desde as 04h, um grupo de rodoviários se reuniu em frente à garagem da Empresa impedindo a saída de coletivos. A falta de ônibus complicou ainda mais a situação dos passageiros que precisavam chegar ao trabalho e tiveram que enfrentar ônibus superlotados.
Segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte, o ato atrasou a saída de pelo menos 172 coletivos. Os ônibus começaram a sair do local às 09h. O governo Paulo Câmara orientou que os ônibus apenas saíssem com os passageiros sentados, mas não é o que tem ocorrido nos terminais integrados e ruas do Grande Recife.
Usuários afirmam que, “os problemas têm sido diários, independente do protesto de hoje, dos profissionais da Metropolitana” . O presidente da Urbana, Fernando Bandeira, justificou que o problema de superlotação dos ônibus é concentrado no horário de pico, que deveria ser diluído para resolver a situação. Explicou ainda, que não há como colocar toda a frota na rua devido aos custos e prejuízos que as empresas estão enfrentando. Segundo Bandeira, a arrecadação caiu 30%.