Sindicato dos Médicos de Pernambuco – Simepe se pronunciou nesta quarta-feira (17), sobre nota divulgada pelo Hospital de Câncer de Pernambuco – HCP, na terça-feira (16). As duas instituições divergem quanto as reivindicações dos médicos da unidade de saúde com relação a reajustes salariais e qualidade de trabalho.
De acordo com os médicos, há dificuldade no diálogo com o Hospital do Câncer – o que é negado pelo HCP. Confira o trecho da nota do Hospital do Câncer em resposta a um primeiro pronunciamento do Simepe. Confira o trecho da nota do Hospital do Câncer, em resposta a um primeiro pronunciamento do Simepe:
“Em relação ao pronunciamento veiculado no dia 15 de julho nas redes sociais do SIMEPE, vimos informar o que segue.
1. Não há qualquer dificuldade de diálogo entre a Direção do Corpo
Clínico do HCP, Dr. Breno Fonseca, e a Direção do Hospital de Câncer de Pernambuco, sendo portanto inverídica tal informação;
2. Não há qualquer registro de pendências de melhorias em nossos comitês de qualidade, dos quais todos contam com a ativa representação do SIMEPE, salve as de responsabilidade do corpo clínico do HCP;
3. O HCP tem todos os seus salários pagos em dia e em absoluto conformidade com as Convenções Coletivas de Trabalho vigentes e que regem sua relação com as diversas categorias profissionais com as quais mantém vínculo empregatício;
O Hospital de Câncer de Pernambuco é uma instituição responsável por mais de 50% do tratamento oncológico em nosso Estado e que caminha para um século de existência, pautando sua gestão pelo profissionalismo e seriedade.”, divulgou nas redes sociais. Contestando o posicionamento do hospital, o Simepe voltou a se pronunciar na manhã desta quarta (17), também por meio de nota nas redes sociais.
Contestando o posicionamento do HCPE, o Simepe voltou a se pronunciar na manhã desta quarta (17), também por meio de nota nas redes sociais. “O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) vem a público manifestar sua profunda indignação com a nota divulgada pelo Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP), nesta terça-feira (16), que tenta desqualificar o movimento legítimo dos médicos da unidade”, abriu a nota.
É evidente a dificuldade de diálogo entre a direção do HCP e seus médicos, como demonstrado pelo movimento dos mais de 50 profissionais que voluntariamente buscaram o Simepe para interceder em favor de suas reivindicações. Afirmar que tal dificuldade não existe é uma tentativa de ignorar a insatisfação legítima dos médicos.
A desvalorização da equipe médica é uma questão crítica e inaceitável. Há mais de 10 anos, os salários não são reajustados, desrespeitando o trabalho e a dedicação dos profissionais. Além disso, contrariamente ao informado pelo HCP, há registros frequentes de atrasos nos pagamentos de salários, especialmente para os médicos contratados por vínculos precários, minando a confiança dos profissionais na administração do hospital”.
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