Maioria das operadoras de Plano de Saúde do Brasil rejeitou pedido do órgão regulador. Apenas nove, das 730 assinaram termo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS se comprometendo manter os clientes inadimplentes até o dia 30 de junho, como forma de garantir o atendimento médico durante a pandemia do novo coronavírus.
O acordo foi proposto pela ANS, como contrapartida para que as empresas pudessem utilizar os recursos obrigatórios retidos – uma espécie de reserva para garantir o equilíbrio fiscal em situações de emergência, em ações necessárias para o enfrentamento da crise sanitária. Com isso, as operadoras que assinaram, garantem que os beneficiários de planos individuais ou familiares, coletivos por adesão e, também, empresariais (com até 29 pessoas), podem, caso estejam com parcelas vencidas, renegociar os valores com a manutenção dos serviços contratados.
A ANS, por meio de nota, afirma que o termo “visa resguardar beneficiários e prestadores de serviços de saúde, ao mesmo tempo em que proporciona maior liquidez para as operadoras, num momento totalmente atípico, em que é essencial o engajamento de todos os segmentos para a mitigação das graves consequências da pandemia.” As nove operadoras que assinaram o acordo são: Bio Saúde Serviços Médicos LTDA (Medicina de grupo);
Sistemas e Planos de Saúde LTDA (Medicina de grupo);
Med-Tour Administradora de Benefícios e Empreendimentos LTDA (Medicina de grupo); Terramar Administradora de Plano de Saúde LTDA (Medicina de grupo); Unimed do Sudoeste – Cooperativa de Trabalho Médico LTDA (Cooperativa médica); HBC Saúde LTDA (Medicina de grupo); AMHA Saúde S/A (Medicina de grupo); Polimédica Saúde Sociedade Simples LTDA (Medicina de grupo); Alice Operadora LTDA (Medicina de grupo).