DATAFOLHA: JOÃO MANTÉM LIDERANÇA, MENDONÇA E MARÍLIA CRESCEM

Pesquisa realizada pelo Datafolha entre os dias 03 e 04 deste mês, divulgada nesta quinta-feira (05) aponta João Campos, em primeiro lugar. Pelo levantamento, os candidatos à Prefeitura do Recife, Mendonça Filho (DEM) e Marília Arraes (PT) cresceram na preferência do eleitorado, enquanto Patrícia Domingos (Podemos) teve queda.

O coronel Feitosa tem 2% de intenção de votos, Carlos Andrade Lima e Charbel têm 1%, cada. Os candidatos Thiago Santos, Marco Aurélio Meu Amigo e Claudia Ribeiro foram citados, mas não atingiram 1%. Victor Assis teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral.

De acordo com o Datafolha os resultados são os seguintes:

  • João Campos (PSB): 31%
  • Marília Arraes (PT): 21%
  • Mendonça Filho (DEM): 16%
  • Delegada Patrícia (Podemos): 14%
  • Coronel Feitosa (PSC): 2%
  • Carlos (PSL): 1%
  • Charbel (Novo): 1%
  • Nenhum/branco/nulo: 12%
  • Não sabe/não respondeu: 3%

COMPARAÇÃO AOS DADOS DO DATAFOLHA DIVULGADOS EM 22 DE OUTUBRO

  • João Campos (PSB): se manteve com 31%
  • Marília Arraes (PT): saiu de 18% para 21%
  • Mendonça Filho (DEM): saiu de 15% para 16%
  • Delegada Patrícia (Podemos): saiu de 16% para 14%
  • Coronel Feitosa (PSC): se manteve com 2%
  • Carlos (PSL): se manteve com 1%
  • Charbel (Novo): se manteve com 1%
  • Claudia Ribeiro (PSTU): se manteve com menos de 1%
  • Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB): se manteve com menos de 1%
  • Thiago Santos (UP): saiu de 1% para menos de 1%
  • Victor Assis (PCO): não foi citado na última pesquisa e, nesta, teve a candidatura indeferida
  • Em branco/nulo/nenhum: se manteve em 12%
  • Não sabe: saiu de 4% para 3%

DESTAQUE POR SEGUIMENTO

De acordo com o Datafolha, a alta da candidata Marília Arraes foi alavancada, principalmente, pelo crescimento entre as mulheres (de 15% para 22%), nas faixas de idade mais avançadas (de 16% para 21% entre quem tem de 45 a 59 anos, e de 18% para 22% na parcela com 60 anos ou mais), na parcela com escolaridade média (de 15% para 20%) e entre eleitores mais pobres, com renda mensal familiar de até dois salários (de 14% para 20%). No eleitorado com renda familiar acima de cinco salários, por outro lado, houve queda (de 33% para 23%) na preferência pela petista.

A oscilação negativa da intenção de voto em Delegada Patrícia foi desigual entre os segmentos do eleitorado. Na parcela de 45 a 59 anos, por exemplo, ela recuou de 17% para 11%, e na faixa anterior, de 35 a 44 anos, passou de 17% para 19%.

No eleitorado com escolaridade fundamental, houve recuo de 10% para 6%, e entre quem estudou até o ensino médio, de 19% para 13%. No segmento mais escolarizado, por outro lado, a preferência por sua candidatura passou de 16% para 23%. Entre os mais pobres, ela perdeu sete pontos (de 17% para 10%), e entre os mais ricos, com renda familiar superior a cinco salários, ganhou nove pontos (passou de 14% para 23%).

REJEIÇÃO

A pesquisa também perguntou em quem os eleitores não votariam de jeito nenhum. Os percentuais foram os seguintes:

  • Delegada Patrícia (Podemos): 35%
  • João Campos (PSB): 34%
  • Mendonça Filho (DEM): 32%
  • Coronel Feitosa (PSC): 30%
  • Marília Arraes (PT): 26%
  • Carlos (PSL): 17%
  • Thiago Santos (UP): 16%
  • Charbel (Novo): 16%
  • Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB): 16%
  • Claudia Ribeiro (PSTU): 13%
  • Victor Assis (PCO): teve a candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral
  • Não votaria em nenhum: 4%
  • Poderia votar em todos: 1%
  • Não sabe/não respondeu: 4%

De acordo com o Datafolha, a rejeição à candidata do Podemos mais que dobrou nos últimos 10 dias. Na amostra realizada entre 20 e 21 de outubro – 15% rejeitavam a possibilidade de votar na Delegada, o menor índice entre todos os candidatos.

Na primeira semana de outubro, a rejeição a ela, , era ainda mais baixa (13%), ou seja, no período de um mês, a taxa dos que não votariam de jeito nenhum em Patrícia Domingos, subiu 169%. A alta na aversão a Delegada ocorreu em todos os segmentos sociodemográficos relevantes do levantamento, com menor intensidade entre os mais jovens (de 19% para 25%) e com maior intensidade nas faixas de 35 a 44 anos (de 14% para 37%), de 45 a 59 anos (de 17% para 40%) e no estrato de renda familiar mais alta, acima de cinco salários (de 13% para 39%).

SOBRE A PESQUISA  

A consulta foi encomendada pela TV Globo e pelo Jornal Folha de São Paulo. Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos. Foram ouvidos 924 eleitores da Cidade do Recife. Pesquisa está registrada no TRE-PE sob o número PE-06862/2020. O nível de confiança utilizado é de 95%. Isto significa que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro. Fonte: G1

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