Deputado federal Eduardo da Fonte (PP), além dos deputados estaduais Fabíola Cabral (PP), Clovis Paiva (PP), Erick Lessa (PP), Fabrizio Ferraz e o vereador do Recife Chico Kiko (PP), entraram com uma ação civil pública contra a Celpe, para suspender o reajuste médio de 5,16% na conta de luz, anunciado para começar a valer a partir do dia primeiro de julho.
Um dos pontos que a Celpe usa para justificar o aumento na tarifa é a compensação de quase R$ 48 milhões em crédito que a companhia não conseguiu usar na compra da energia gerada, a partir do gás natural da Termopernambuco. No processo, os parlamentares destacam que isso é um problema de economia interna da Celpe e não pode ser repassado para as contas das famílias pernambucanas.
“A Celpe tenta compensar um crédito jogando isso como tributo para o povo pernambucano pagar. Claramente é mais um abuso da companhia, que sequer tem a sensibilidade de adiar o reajuste, em face da pandemia do coronavírus”, disse Eduardo da Fonte.