Governadores do Nordeste e de outros cinco estados além do Distrito Federal, se manifestaram , com relação a decisão do Presidente da República anunciada na noite desta segunda-feira (11) considerando academias e salões de beleza como serviços essenciais. Eles disseram que nada muda em seus estados, no que se refere as medidas restritivas de circulação de pessoas e que vão ignorar o decreto do Presidente da República.
Hoje, o presidente Jair Bolsonaro usou sua rede social para criticar os governadores que adiantaram suas decisões a não adesão ao Decreto 10.344/2020, que torna academias, salões e barbearias serviços essenciais. Ao todo são 13 governadores, entre eles o de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB),
e do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), que anunciaram manter fechados os estabelecimentos .
“Afrontar o estado democrático de direito é o pior caminho; aflora o indesejável autoritarismo no Brasil”, escreveu Bolsonaro nesta terça-feira (12). “Nossa intenção é atender milhões de profissionais, a maioria humilde que precisa voltar ao trabalho e garantir a renda da família”, justificou o Presidente.
Com relação ao Governo de Pernambuco, a posição de Paulo Câmara foi clara, ao decretar lockdown no Estado. Ou seja, endureceu mais as medidas restritivas. “Só seguirão funcionando os serviços realmente essenciais, garantindo o acesso a alimentos e medicamentos”, disse .O que fica evidente, no entanto, com o comportamento dos governadores – é que, se eles próprios podem decidir o destino dos seus estados,diante da pandemia, não precisam recorrer em nada ao governo federal e, portanto, devem arcar com todos os ônus das suas administrações