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Deputado estadual Jarbas Filho (MDB) explicou que uma comissão provisória deve ser montada para conduzir o MDB de Pernambuco, após a decisão judicial que tornou nula a reeleição do secretário de Relações Institucionais do Recife, Raul Henry (MDB), para presidir o partido.
Ao participar da cerimônia de anúncio de novos equipamentos culturais, no Palácio do Campo das Princesas, nesta quinta-feira (30), o parlamentar afirmou que caberá à Executiva nacional instituir a comissão e indicar os membros. De acordo com jarbas, a comissão deverá realizar uma nova eleição.
“Primeiro a Executiva nacional deve indicar uma nova comissão provisória aqui no Estado para depois conduzir todo esse processo (de eleição). O primeiro passo agora vai ser uma nomeação da comissão provisória que, se eu não me engano, deve ser composta por sete membros e a Executiva nacional vai fazer essa indicação”.
Jarbas Filho defende que, mesmo integrando o grupo de Raul Henry, a deputada federal Iza Arruda (MDB) e o prefeito de Vitória de Santo Antão, Paulo Roberto Arruda (MDB), façam parte da composição da comissão provisória do partido. “Eu defendo que, Iza Arruda e que o pai, Paulo Roberto, participem dessa nova provisória que vai surgir”.
Um, por ser deputada federal, o segundo maior cargo do partido hoje, depois do senador Fernando Dueire e, Paulo Roberto porque é prefeito da maior cidade governada pelo MDB em Pernambuco. O MDB sempre foi um partido plural, democrático, prestigiou suas lideranças locais, regionais, e agora não é diferente. Agora, nesse novo capítulo, a gente vai construir isso novamente e dessa forma”, declarou Jarbas.
A divisão do partido entre os apoiadores do projeto de candidatura de João Campos (PSB) e de reeleição da governadora Raquel Lyra (PSD), que são representados principalmente por Jarbas Filho e pelo senador Fernando Dueire foi, o pano de fundo para o questionamento da reeleição de Raul Henry na Justiça. O parlamentar atribuiu as ações impetradas no judiciário a diretórios que se sentiram lesados no processo eleitoral interno da legenda.
“As ações foram de dois diretórios que foram lesados e não tiveram direito à participação. Um diretório já constituído, que era o diretório de Paulista e, o outro diretório de Bodocó, que teria direito a mais de seis votos, inclusive e, não foi nem homologado, eles deram entrada para sair da provisória e se tornar diretório ainda no ano passado, quando nem se falava de eleição. A estadual não homologou, sem nenhuma razão, sem justificativa. E esse pessoal foi em busca do direito deles, por se sentiram lesados”, detalhou.
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