Ministro do Tribunal de Contas da União – TCU ,Vital do Rêgo Filho foi denunciado pela Lava Jato de Curitiba, sob acusação de corrupção e lavagem de dinheiro por supostamente ter recebido propina enquanto presidia no Senado, a CPMI da Petrobras, em 2014. Ele também teve R$ 4 milhões bloqueados em uma nova fase da operação deflagrada nesta terça-feira (25).
Segundo a força-tarefa, o ministro recebeu R$ 3 milhões do então presidente da OAS,Leo Pinheiro, para que os executivos da empresa não fossem convocados para depor nas comissões parlamentares de inquérito da Petrobras. Também estão sendo apurados, possíveis atos de corrupção e lavagem de uma doação eleitoral oficial da OAS, no valor de R$ 1 milhão, feita ao Diretório Nacional do MDB, a pedido do Ministro.
De acordo com a denúncia, R$ 2 milhões foram repassados em espécie ao Ministro por meio de contratos fictícios. Também houve, de acordo com os procuradores, a celebração de um contrato superfaturado pela empreiteira com a Construtora Planície para o repasse de R$ 1 milhão ao Ex-senador.
Para receber o dinheiro, Vital do Rêgo contaria com intermediários, como Alexandre Costa de Almeida, atualmente assessor do Ministro no TCU, mas que já trabalhava com ele, no Senado. Almeida é um dos alvos de mandados de busca e apreensão nesta terça-feira. A Justiça mandou bloquear R$ 2 milhões das contas dele. Já do lado da OAS, dois executivos teriam intermediado a propina.