Dentro da programação da III Semana Intermunicipal de Ciência e Tecnologia a Prefeitura do Paulista, promoveu treinamento agroecológico direcionado aos povos tradicionais do município.
A iniiciativa que reuniu agricultores da localidade Mata do Ronca aconteceu entre os dias 3 e 5 deste mêe teve como foco o incentivo a produção de alimentos, como frutas, verduras e hortaliças, sem a utilização de agrotóxicos.
As oficinas ocorreram na própria loclidade e foram promovidas e contaram com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), junto com a Associação Kapi’wara (Capivara), que desde 2016 realiza esse trabalho.
Nas aulas foram colocados em prática a compostagem sistema no qual microrganismos, como fungos e bactérias, transformam a matéria orgânica em um excelente adubo, a cobertura de solos com matéria orgânica para evitar a degradação pela erosão da chuva e sol.
Além do consórcio de culturas diferentes de plantas que é importante pois as plantas se ajudam entre si se proteger de pragas tendo como a referência às florestas e as matas que são ecossistemas coletivos.
Para a técnica em Agroecologia de Formação, educadora popular e Ilustradora da associação, Mariana Sobral, esses momentos de troca de conhecimentos, renovação de saberes, incentivo à produção agroecológica e fortalecimento comunitário, dá o protagonismo ao agricultor e sua autoestima é estimulada.
“Atrelar o saber secular dos agricultores, passado através das gerações as técnicas e novas tecnologias que procuram a produção sustentável e, sobretudo, sem agrotóxicos que agridem o meio ambiente e podem causar doenças futuras por contaminação desses produtos tóxicos, é primordial”, explicou a especialista.
“Para nós, é importante estarmos organizados coletivamente como associação para realizarmos o planejamento do plantio e o semear do solo, a colheita e venda dos produtos, levando em conta o ciclo de cada cultura e a demanda do mercado interno, para nosso consumo e comercialização”, declarou o produtor rural Julio Bento.
O trabalho também permitiu a reorganização dos produtores familiares, no sentido de realizar mutirões por áreas de necessidades em cada propriedade rural, de cada agricultor. “O resultado final de todas essas atividades é o de, além de fortalecer a agricultura familiar no município”.
“Também é um ncentivo a produção de alimentos sadios e com valor agregado, permite realizar o Cadastro do Agricultor Familiar (CAF) que será a próxima etapa a ser realizada pela Prefeitura do Paulista”, explicou o coordenador do Núcleo de Sustentabilidade (NSU) da Secretaria Executiva de Meio Ambiente de Paulista (SEMA), Silvio Batista.
Fotos: Armando Fuentes, Thiago França, Sílvio Batista