PORTO DIGITAL: 20 ANOS DE HISTÓRIA CONSOLIDADA NO RECIFE PARA O BRASIL E O MUNDO

O Porto Digital completa, neste sábado, 20 anos de existência. Ao longo desse tempo, o parque tecnológico transformou a cidade, o mercado de trabalho, atraiu empresas e investimentos para Pernambuco e ganhou reconhecimento no Brasil e no mundo.

Se no início eram apenas duas empresas, hoje, o número chega a 344 embarcadas, com a geração de 11,6 mil empregos, segundo último levantamento de janeiro deste ano. Em 2019, o faturamento foi de 2,35 bilhões, crescimento de 24% em relação ao ano anterior, perspectiva de alta que promete se repetir no fechamento de 2020, mesmo em um ano atípico por conta da pandemia.

Uma história consolidada que deve ganhar ainda mais espaço nos próximos anos com base em três eixos: formação de mais profissionais, ampliação da capacidade empreendedora e requalificação do Centro do Recife.

O empreendimento ocupa a totalidade do Bairro do Recife, um quadrilátero no Bairro de Santo Amaro e parte dos bairros de Santo Antônio e São José. Além de ocupar o Centro, contribuindo na requalificação com a restauração de diversos prédios e com a ocupação da área, a perspectiva é ajudar a ampliar essa requalificação do Centro nos próximos anos.

“O Porto Digital ajudou a reiterar o Bairro do Recife e isso apresenta uma parcela importante do parque tecnológico para a cidade. Agora, queremos ajudar a requalificar a área com moradia. Esperamos que a prefeitura assuma o projeto na Avenida Guararapes para trazer mais gente para cá”, disse o presidente do Porto Digital, Pierre Lucena.

Outro pilar construído pelo parque tecnológico ao longo de seus 20 anos foi o da formação de uma mão de obra qualificada na área de tecnologia – sendo Pernambuco referência nacional e mundial. “Mas queremos formar ainda mais pessoas para termos mais capital humano. Estamos fazendo diversas parcerias sempre, e, elaborando projetos para cumprir esse objetivo”, ressaltou Lucena.

Por ser reconhecido mundialmente, o Porto Digital sempre atraiu de forma natural as empresas para dentro do parque tecnológico. “A atração de empresas vai bem, é natural. Recentemente anunciamos a chegada de duas grandes. A Deloitte vai abrir um centro de inovação na área, está só esperando o Moinho ficar pronto. Já o SiDi (instituto de tecnologia referência em soluções móveis da Samsung) também embarcou no ecossistema”, destacou.

O ecossistema tem uma história que se confunde com a da cidade e promete continuar em expansão e se consolidando local, nacional e mundialmente. “É o que aponta para um futuro que a cidade pode ter, não apenas do que tem hoje. É uma busca do que podemos avançar se tivermos educação de qualidade e requalificação do Centro. Vamos ter uma nova economia massificada no Recife”, concluiu.

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