UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO RECIFE GANHAM PLANO PARA PRESERVAR ÁREAS VERDES

Seis unidades de conservação da natureza localizadas no Recife,  que são protegidas por lei, ganharam planos de manejo. Essa medida, segundo especialistas é importante para definir as regras e restrições para a utilização desses espaços verdes.  Entre unidades está o Açude de Apipucos, na Zona Norte. O local foi tomado pelo esgoto e lixo e sofreu com a retirada da vegetação nativa. 

   Também ganharam planos de manejo, as Áreas de Relevante Interesse Ecológico (Arie) Capivara, Mata da Várzea, Apipucos e Jiquiá.  Outras unidades contempladas foram:  Áreas de Preservação Ambiental (APA) de Sítio dos Pintos e Caxangá. Elas ficam nas zonas Norte e Oeste da cidade.

O Recife tem 25 unidades de conservação da natureza. Juntas, representam 38% do território da cidade. Há dois anos, os planos de manejo começaram a ser feitos pela prefeitura, que pretendia conhecer as realidades.

“É necessário que tenha um programa de fiscalização mais eficiente. A gente pode pensar num formato diferente, de ter um controle de fiscalização por parte dos moradores que querem sim ter sua área preservada e garantida”, disse o secretário-executivo de Licenciamento e Controle Ambiental do Recife, Carlos Ribeiro. O Açude de Apipucos precisa de mais fiscalização para garantir a preservação e devolver a sustentabilidade aos 89 hectares de mata e do espelho d’água. Essa é justamente uma das metas do plano de manejo.


O açude é do século XVI, mas foi tomado ao longo dos anos pelo crescimento da Zona Norte do Recife. As vegetações, conhecidas como baronesas, mostram que a água está poluída. O espaço verde, aos poucos, foi ficando no passado, embora a área seja preservada por lei municipal há cerca de 20 anos.

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