Um número elevado de brasileiros foram diagnosticados positivo para a Covid-19, nas últimas semanas. Uma nova onda da doença, que veio junto de duas novas subvariantes da Ômicron, a BQ.1 e a XBB, já tem causado impacto na Europa, na China, nos Estados Unidos e, agora, começa a crescer no Brasil.
No último sábado, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro confirmou um caso de Covid-19 provocado pela Ômicron BQ.1 na cidade. Nesta segunda-feira (7) o Rio Grande do Sul também registrou um caso da subvariante em Porto Alegre.
Segundo a Fundação Oswaldo Cruz -Fiocruz, em 20 de outubro a variante foi encontrada no Amazonas, em um sequenciamento do vírus feito pela unidade amazonense da fundação. O Estadão apurou junto a especialistas sobre as dúvidas mais frequentes relacionadas a essa nova fase da doença.
As subvariantes são mutações dos coronavírus. A BQ.1, por exemplo, é “descendente” da BA.5, que era uma das prevalentes em todo o mundo, junto com a BA.4 — todas subvariantes da Ômicron.
Alguns especialistas dizem que a transmissibilidade da BQ.1, assim como a da XBB, tende a ser maior que a de outras variantes que já circulam no país. No entanto, segundo o cientista de dados e coordenador da Rede Análise da Covid-19 Isaac Schrarstzhaupt, ainda é cedo para afirmar isto.
“Quase não temos dados concretos ainda sobre as variantes e o que temos são dados preliminares. O que conseguimos ver é que, aparentemente, essas variantes são mais resistentes aos tratamentos com anticorpos monoclonais (que são os tratamentos disponíveis hoje)”, disse.
Alguns especialistas dizem que a transmissibilidade da BQ.1, assim como a da XBB, tende a ser maior que a de outras variantes que já circulam no país. No entanto, segundo o cientista de dados e coordenador da Rede Análise da Covid-19 Isaac Schrarstzhaupt, ainda é cedo para afirmar isso.
“Quase não temos dados concretos ainda sobre as variantes, e o que temos são dados preliminares. O que conseguimos ver é que, aparentemente, essas variantes são mais resistentes aos tratamentos com anticorpos monoclonais (que são os tratamentos disponíveis hoje)”, disse.
Menos protegidas, as pessoas tendem a sentir mais os sintomas quando infectadas por essas variantes. Por isso o aumento da procura por testes de Covid-19 e dos resultados positivos. “As vacinas bivalentes da Pfizer têm a BA.1, a BA.4 e a BA.5 como alvo. Por isso, elas poderiam, em tese, ajudar na prevenção contra a BQ.1.
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