Uma enfermeira de apenas 24 anos morreu após receber uma injeção no Hospital dos Servidores de Pernambuco (HSP), em que trabalhava há um mês. Adriana Frade, trabalhava no bloco cirúrgico do hospital e pediu um medicamento para cólicas menstruais, mas acabou recebendo noradrenalina, um estimulante usado para ressuscitação cardiopulmonar.
A morte da enfermeira foi confirmada pelo governo – que é responsável pela administração da unidade hospitalar. A causa da morte descrita no comunicado foi devido ao “uso de medicação intravenosa”. O caso aconteceu na última quarta-feira (04) e o sepultamento do corpo da enfermeira aconteceu nesta sexta-feira (05), no Cemitério Morada da Paz, em Paulista.
Na nota divulgada pelo Hospital dos Servidores, o hospital informou que houve “um acidente envolvendo uma enfermeira que usou medicação intravenosa, levando-a graves consequências ao seu estado de saúde”. Outro trecho do comunicado dizia que o corpo clínico adotou procedimentos para salvar a vida da profissional, mas que, pela gravidade do quadro, a mesma veio a óbito”.
Adriana Frade tinha se formado no primeiro semestre de 2020, na Universidade de Pernambuco – UPE)e estava com data marcada para se casar, no mês de setembro. De acordo com familiares, os médicos chegaram a passar 50 minutos tentando reanimar a jovem antes de encaminhá-la até à Unidade de Terapia Intensiva – UTI, onde pouco tempo depois ela faleceu de parada cardíaca.
O corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal – IML, onde passou por exames. A causa da morte foi apontada como: edema agudo pulmonar. Mas o caso ainda segue sendo investigado. A Direção do Hospital dos Servidos informou ainda, que, “os fatos e circunstâncias serão objeto de apuração por meio dos devidos processos legais, em todas as instâncias cabíveis”.