Com a definição do segundo turno das eleições municipais no Recife, com Marília Arraes (PT) e João Campos na disputa, ex-candidatos à prefeitura da cidade decidem por não declarar apoio a nenhum dos dois. Entre uns que farão oposição e outros que preferem se abster. Linha ideológica do PT e do PSB não agrada ex-postulantes.
Candidata pelo Podemos, delegada Patrícia Domingos, que ficou em quarto lugar no primeiro turno, foi a primeira a manifestar oposição às candidaturas da petista e do socialista. Na despedida do comitê, a Delegada disse manter “coerência”. “Não subo em palanque nem do PSB e nem do PT. De antemão, já adianto que o PT e PSB não terão meu apoio nem hoje e nem nunca. Votarei em branco”, afirmou.
Ex-ministro Mendonça Filho (DEM), terceiro colocado na votação, reafirmou ser contra os projetos do PT e do PSB no segundo turno. Mendonça foi taxativo ao declarar que, “vai continuar vigilante na luta contra a esquerda em Pernambuco”.
Carlos Andrade Lima, do PSL, bem como todo o partido, em Recife, também afirmou que não vai apoiar os candidatos no segundo turno, porém, o político assumiu um tom de “neutralidade” em seu posicionamento. “Não nos sentimos cômodos em apoiar nenhuma das candidaturas abertamente. A esquerda defende o Estado grande, gordo e inchado. Enquanto nós somos liberais, contamos com a iniciativa privada e temos bandeiras diferentes”, ponderou.
O deputado estadual e também ex-prefeiturável, coronel Alberto Feitosa, se manifestou nesta segunda-feira (16), por meio de nota. Ele reafirma o compromisso com a direita e diz que vai continuar fazendo oposição ao PT, de Marília Arraes e ao PSB, de João Campos e Paulo Câmara.
O Partido Novo, que teve como candidato o procurador Charbel Maroun, também assumiu oposição tanto à Marília como para João Campos. “vou continuar sendo oposição à esquerda e votarei nulo no segundo turno”, pontuou.