Pesquisa PoderData realizada entre os dias 07 e 09, deste mês, mostra que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Lula (PT) seguem em empate técnico para o 1º turno das eleições de 2022. O atual comandante do Planalto marca 33% no levantamento, contra 31% do petista. A diferença entre os dois fica dentro da margem de erro do estudo, de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
O percentual dos 2 oscilou dentro da margem de erro em relação à pesquisa anterior, feita um mês antes. O eleitorado permanece dividido em uma “regra dos terços” . Ou seja: 1/3 está com o atual presidente, 1/3 apoia seu opositor mais expressivo e 1/3 flutua. Entre os demais candidatos pesquisados, eleitores se dizem indecisos ou pretendem votar em branco ou nulo.
Dentre os demais nomes, o pedetista Ciro Gomes (PDT) teve alta de 4 pontos percentuais, no limite da margem de erro, em relação ao levantamento de maio. Concentra 10% das intenções de voto e consolida-se em 3º lugar. É a 1ª vez que um candidato da chamada “3ª via” desponta entre os demais. Logo atrás vêm Luciano Huck (4%), Mandetta (4%), João Doria (3%) e João Amoêdo (3%).
A eleição presidencial está marcada para 2 de outubro de 2022. Os cenários testados agora devem ser tomados como uma radiografia do momento. Foram 2.500 entrevistas em 522 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.
Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.
PESQUISAS
O PoderData é a única empresa de pesquisas no Brasil que vai a campo a cada 15 dias desde abril de 2020. Ela tem coletado um minucioso acervo de dados sobre como o brasileiro está reagindo à pandemia de coronavírus. Num ambiente em que a política vive em tempo real por causa da força da internet e das redes sociais, a conjuntura muda com muita velocidade.
No passado, na era analógica, já era recomendado fazer pesquisas com frequência para analisar a aprovação ou desaprovação de algum governo. Agora, no século 21, passou a ser vital a repetição regular de estudos de opinião argumenta a coordenação do levantamento.
Fonte Poder 360