Deputado estadual Romero Albuquerque (PP), encaminhou à Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU um pedido de informação, a respeito da precariedade no serviço do Metrô do Recife. Superlotação, falta de fiscalização, atrasos, vazamentos e goteiras nas estações, além de danos dentro dos vagões, assaltos e frequentes falhas na operação, são alguns dos problemas que colocam em xeque a eficiência do transporte.
O deputado quer saber, por exemplo, com qual frequência são feitas as manutenções preventivas e vistorias para o perfeito funcionamento das máquinas. Ele ressalta que, diante de aumentos que somam quase 200%, não há justificativa para a queda na qualidade da viagem. “O passageiro comum gasta, no mínimo, R$ 8,50 indo e vindo do seu destino e deveria desfrutar de uma viagem confortável, tranquila e sem riscos”.
O Parlamentar ainda questiona, sobre o prazo para dar início às melhorias no metrô. O pedido de informação, endereçado ao superintendente da CBTU, Carlos Ferreira cobra solução para o que chama de “situação caótica vivida pelos usuários”. “Nesses últimos anos, as queixas de quem usa o transporte têm se multiplicado. As redes sociais estão cheias de depoimentos e registros de como o metrô vem operando. As pessoas enfrentam descaso e sofrimento diário”.
O requerimento diz que o serviço é “quase inoperante” e pede respostas e solução imediata para problemas como estações sem parte do telhado, acúmulo de lixo na linha férrea e número e estado da frota. “O metrô está em operação há mais de 30 anos e precisamos resgatar a sua qualidade e utilidade. Em uma cidade lotada de carros, a sua proposta é ser a melhor alternativa para se locomover. O dia do recifense está atrelado à operação do transporte e ela precisa ser boa. O estresse não pode ser parte da rotina das milhares de pessoas cujo transporte público é a única alternativa” , lembrou Romero.
Segundo o Deputado, os usuários do metrô já não aguentam a situação. Ele conta que é procurado por muitos destes e recebe denúncias do descaso. “Muitos relatam que, por inúmeras vezes, encontram estações fechadas sem aviso prévio, logo de manhã ou à noite e precisam se expor – agora também ao risco de contaminação do vírus – a situações que eles mesmos chamam de humilhantes, para conseguir chegar ao trabalho, ao médico, à escola e em casa. É um problema de anos, segundo contam. As pessoas estão exaustas”!