ADALBERTO RIBEIRO: “CASAS DE MISERICÓRDIA DAS MOEDAS”

MONTANHAS DA JAQUEIRA – O bicho-grilo periodista Adalbertovsky fez uma descoberta fantástica, inacreditável: “Vivemos em plena Monarquia, herança da Coroa Real portuguesa, eu juro por Zeus e por Nossa Senhora dos Aflitos. Hoje existem muitos reis e princesas, príncipes e baronesas, fidalgos e plebeus.

A Proclamação da República, em 15 de novembro de 1989, foi uma ilusão de ótica. Reis e rainhas, príncipes e princesas, proliferam nesta Terra de Vera Cruz, a terra da verdadeira cruz. São os reis do gado, rei da carne de sol, rainha da sucata, rei da corrupção (esqueci o nome) e tantos mais reis de fuleragens”.

“Rendo minha admiração a alguns soberanos: Luiz Gonzaga, magistral rei do baião; Roberto Carlos, iluminado rei da eterna jovem guarda; Pelé, rei dos gramados; Jackson do Pandeiro, fenomenal rei do ritmo; o poeta dos Anjos, Augusto, rei da poesia”.

“Os fregueses das casas de misericórdia das moedas são as realezas verde-amarelas. O pregoeiro anuncia ao abrir os trabalhos: Dinheiro! Quem quer dinheiro?! Eu quero 10 milhõezinhos em emendas do orçamento secreto. Qual a forma de pagamento, débito ou crédito? Bota na conta do imposto de renda da mundiça. Aqui é feito nas casas Zé Araújo, onde quem manda é o freguês”.

“Meu colega o digital influencer Elon Musk vive se gabando de ser o macho mais rico do mundo, pelo simples fato de ter comprado o Twitter. Bobagem. É um amostrado. Eu conheço um cara que era pobre de Jó, na hora do almoço só tinha pra comer uma cuia de farinha seca.

Era tão magro que levitava, coitado. Um dia foi eleito prefeito de uma bela cidade, prometendo levar fartura e felicidade aos pobrezinhos e descamisados”.

“Subitamente, não mais subitamente, aconteceu um milagre. O bicho ficou podre de rico (na verdade, mais podre do que rico). Os cofres do município tinham mais riquezas que as minas de ouro do rei Salomão. Hoje se você disser que ele é feio poderá ser preso por manifestação antidemocrática e obrigado a usar tornozeleira eletrônica. Hasta la vista, sinhazinhas e sinhozinhos”!

Por: Adalberto Ribeiro – Jornalista

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