O verde e o amarelo voltam às ruas no 7 de setembro, neste ano da era petista. A cor vermelha e as bandeiras encarnadas, agora precocemente aposentadas pela esquerda nacional, sempre refletiram o sentimento dessa turma.
Segundo estudos psicológicos, a simbologia dessa cor está marcada pelo fogo e pelo sangue. Está associada ao perigo, à raiva, à paixão, à fúria, à ira, à agressão, à guerra e à violência. O que é bem representado nas ditaduras comunistas do Planeta.
A falecida União Soviética puxou o cordão das flâmulas vermelhas e deu no que deu. Hoje, a Rússia, que centralizava a URSS, usa na sua bandeira o branco, o azul e o vermelho, sem predominância desta última cor. A Coréia do Norte, Cuba, Venezuela, regimes fracassados que deixam seus compatriotas morrer de fome e de falta de liberdade individual, continuam usando o vermelho nas manifestações governistas de rua.
A China, um caso excepcional de ditadura comunista com desenvolvimento econômico, tem como símbolo o vermelho ao comemorar os 72 anos da revolução maoísta. E foi usando essa cor que lançou na década de 1960 o chamado Livro Vermelho de Mao, com os dizeres mais radicais de qualquer revolução, como estimular os filhos a denunciarem os pais à Guarda Vermelha por supostos desvios revolucionários.
Como são ruins em contabilizar mortos políticos e pandemias, o Ocidente jamais vai saber o tamanho do desastre causado pelo ditador Mao Tse Tung e seus filhotes. Os chineses usam hoje os panos vermelhos para embrulhar negócios e comprar nações e consciências aqui e acolá.
Mesmo com a melhoria do bem estar dos seus dois bilhões de habitantes, a cúpula do Partido Comunista Chinês mantém com mão forte o controle da nação. E ai daquele que se meter a independente. O preço pode ser o fim do negócio, a prisão ou até mesmo medida mais drástica. Como a liberdade de imprensa é impensável nesse regime, o silêncio vai prevalecer.
E por que os esquerdistas nacionais querem usar agora o verde e o amarelo nas suas manifestações? Dizem que querem resgatar as cores nacionais de uma direita que já incorporou esses tons como simbologia do patriotismo. É uma ingenuidade acreditar em tal propósito.
Na verdade, a esquerda viu que esses símbolos genuinamente nacionais – bandeira e o verde e o amarelo – são fator de agregação. Eles vêm sendo usados em manifestações de rua há quase 10 anos em oposição aos vermelhos do PT e companhia.
A esquerda nacional ficaria deslocada com essas novas cores, como quem veste roupa maior de outro. O verde, segundo o mesmo estudo psicológico das cores, transmite calma, perseverança, tenacidade, autoconsciência, orgulho, meio ambiente saudável, boa sorte, renovação, juventude, vigor, generosidade e fertilidade.
Já o amarelo reflete sabedoria, conhecimento, relaxamento, alegria, felicidade, otimismo, idealismo, imaginação, esperança e claridade.
Portanto, o verde e amarelo que a esquerda quer usar não combina com o ânimo dessa turma que baba ódio diário contra o resultado de uma eleição democrática que trouxe um novo rumo para o País, bem distante do envolvimento em corrupção da antiga cúpula governista e que levou o Brasil a uma brutal recessão econômica.
O verde e o amarelo, o novo vermelho da esquerda, só na cabeça desse pessoal engana os brasileiros. Além do mais, parte da mídia, a extrema imprensa, interessada em potencializar o evento pensa em divulgar manifestações “gigantescas” esquerdistas com imagens do mar de gente de 7 de setembro. O objetivo é confundir. Não me engane que não gosto. É isso.
Por: Antonio Magalhães – Jornalista