A Embaixada do Líbano em Brasília divulgou nota em seu site e nas redes sociais pedindo ajuda humanitária “para o atendimento às vítimas da tragédia e para a reconstrução da área atingida” em Beirute, após a explosão do porto da cidade, próximo a uma região de lazer, compras e escritórios. No local funciona, inclusive, a Embaixada do Brasil.
De acordo com o comunicado da Embaixada do Líbano, o país precisa de assistência médica, “em todos os seus ramos”, suprimentos cirúrgicos e hospitalares. Também são pedidos materiais de construção, “incluindo equipamentos elétricos e vidro” e o fornecimento de instalações e equipamentos para a reconstrução do Porto de Beirute.
O País está sem reserva de grãos por causa da destruição do silo de armazenamento no Porto de Beirute. A Embaixada libanesa pede ainda, a doação de trigo e farinha, entre outros gêneros alimentícios como comida enlatada. De acordo com o portal consular do Ministério das Relações Exteriores, “estima-se que haja mais de 16 mil brasileiros residentes no Líbano”. Alguns com função destacada na manutenção da paz na região.
Desde 2011, a Marinha do Brasil lidera a Força-Tarefa Marítima – FTM, com mais de 700 militares de navios da Alemanha, Bangladesh, Grécia, Indonésia, Turquia e Brasil, e que compõe a Força Interina das Nações Unidas no Líbano – Unifil. Segundo as Nações Unidas, Após as explosões, 23 soldados da força interina tiveram que ser atendidos em hospitais e 18 foram liberados. Do restante, “dois capacetes azuis continuam em condições críticas, mas estáveis.” Nenhum deles é brasileiro.
A Embaixada do Brasil em Beirute se colocou disponível para informações sobre a situação dos brasileiros no Líbano, pelo número +961 70108374. O Núcleo de Assistência a Brasileiros, do Ministério das Relações Exteriores em Brasília, também foi posto à disposição para informações, de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h, pelos telefones +55 61 2030 8820/6756/6753 e pelo e-mail dac@itamaraty.gov.br. Nos demais horários, poderá ser contatado o telefone do plantão consular da Secretaria de Assuntos de Soberania Nacional e Cidadania do Itamaraty pelo número +55 61 98197-2284.”
Um comitê instituído pelo Governo do Líbano investiga as causas da explosão, inclusive se estaria relacionado ao armazenamento de 2.750 toneladas de nitrato de amônio no Porto de Beirute. A carga explosiva, utilizada para produzir fertilizantes, estava em um navio Russo co