Em coletiva de imprensa realizada há pouco pela Polícia Federal de Pernambuco para esclarecer a Operação deflagrada na manhã desta quarta-feira(30), na Assembleia Legislativa de Pernambuco, o assessor comunicação da PF, Giovani Santoro, informou que nenhum gabinete foi alvo da Operação “Coffee Break” – um desdobramento da Operação Casa de Papel, deflagrada em junho.
Santoro explicou que, nesta nova fase da investigação foi constatado que houve contratações suspeitas na Alepe, cujo benefício irregular gira em torno de R$ 40 milhões. Os pagamentos das propinas foram feitos ao longo de 10 anos frutos de uma organização criminosa na casa legislativa liderada por Sebastião Figueiroa Siqueira – servidor comissionado, com participação de João Pedro Ferreira Belo Dalmas, – membro da Comissão de Pregoeiros e lotado na Superintendência de Planejamento e Gestão – Suplag , setor responsável pelos pagamentos da Alepe.
Na coletiva, a Polícia Federal informou ainda, que, Sebastião tem familiares trabalhando na Alepe em cargos comissionados. Alguns deles, nos gabinetes dos deputados Wanderson Florêncio (PSC), um no de Roberta Arraes (PP) e outro no gabinete de Joel da Harpa (PP). Contudo, a PF descartou envolvimento dos parlamentares na organização criminosa.