Prefeita de Sirinhaém, no Litoral Sul de Pernambuco, Camila Machado (PP), fez um pronunciamento em suas redes sociais na última terça-feira, onde detalhou o momento de crise que enfrenta e que pode gerar impactos diretos na execução de serviços essenciais e demissão em massa.
De acordo com a Prefeita, a Câmara de Vereadores realizou uma manobra política, aprovando o montante completo de R$124 milhões do orçamento anual, remanejando os valores para locais que não demandam investimentos, engessando a gestão, não dando dotação orçamentária para o andamento de serviços essenciais e contratação de pessoas.
Segundo a gestora, além do problema na dotação orçamentária, a Câmara – que hoje conta com maioria de oposição e composta por aliados do ex-prefeito, França Hacker – também reduziu o teto máximo de remanejamento do orçamento, que nas gestões anteriores era de 20%, para 1%.
“Da forma como foi aprovado o orçamento para esse ano teremos grandes problemas. Precisaremos encerrar o contrato de mais de 300 pais e mães de família, além de reduzir a merenda escolar que hoje é de duas refeições por turno, para apenas, uma”, explicou Camila. E completou: “Da forma que está, não será possível aplicar o aumento dos professores e corre o risco de termos uma grande crise”, alertou.
MANOBRA
“Entre a versão enviada pelo Poder Executivo e a aprovada pela Câmara de Vereadores, há grandes diferenças, que não são no montante geral. Elas foram feitas nas partes internas, por exemplo, no lugar de ter orçamento para reforma do hospital, há orçamento para aquisição de materiais, ressaltou a Prefeita.
“Enviaremos para a Câmara um pedido de suplementação para que possamos tocar a gestão. Não só as gDOestões anteriores, mas todos os municípios da região tiveram e têm essa autorização para suplementar 20% do orçamento. Estamos contando com a sensibilidade dos vereadores no sentido de aprovarem esse pedido e deixarem que a gente possa cuidar do povo de Sirinhaém”, pontuou Camila Machado.
Foto: Reprodução/Rede Social
