AGAMENON: UMA ESTRELA NA TESTA, UM MANDACARU NO CORAÇÃO

MONTANHAS DA JAQUEIRA – O dia 24 de agosto assinala 71 anos do falecimento do estadista Agamenon Magalhães, falecido em 1952. O deputado Luciano Duque fará um pronunciamento na Assembleia Legislativa para evocar a memória de Agamenon. Ao lado de personalidades de todo o Estado ele participa de um movimento para a construção de um memorial do estadista em Serra Talhada. 

O deputado Luciano Duque é uma das lideranças políticas mais promissoras das novas gerações de Serra Talhada. Como parte desse movimento, meu livro “Agamenon Magalhães – Uma estrela na testa e um mandacaru no coração”, editado pela Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco em 2001 e reeditado em 2012, deverá contar com uma terceira edição.

A futura edição irá contar com depoimento de Luciano Duque, parente de Agamenon por sua origens familiares, sobre o ilustre filho de terra. E mais, de um descendente direto de Agamenon.  Apresento a seguir resumo da apresentação do meu livro sobre o estadista Agamenon Sérgio de Godoy Magalhães.

Lá vou eu: “Figura exponencial do cenário político em Pernambuco até a metade do século passado e com projeção nacional, Agamenon Magalhães foi deputado estadual, deputado federal constituinte em 1932, Interventor (no regime do Estado Novo), governador, ministro do Trabalho, Indústria e Comércio e ministro da Justiça no governo Getúlio Vargas.

Anticomunista, foi um dos articuladores da Justiça do Trabalho no governo de Getúlio. Ministro da Justiça, aprovou o Código Eleitoral para a realização de eleições livres, inclusive com o pioneiro voto feminino. 

Sob o signo do mandacaru Agamenonicamente, ele sonhou e viveu nas quatro estações da vida e da realidade brasileira: do marasmo da República Velha aos clarões da Revolução de 1930, das tempestades do Estado Novo à primavera da Redemocratização de 1946. Conheceu auroras e crepúsculos.

À moda do Imperador Júlio Cesar poderia dizer: vim, vi e venci!

Ele praticou na política a lição dos romanos: Non ducor, duco, não sou conduzido, eu conduzo! Conduziu a emoção de líder do seu tempo. “Eu não tenho medo da guerra. Eu tenho medo da seca”. Filho primogênito do juiz Sérgio Nunes Magalhães e d. Antonieta Godoy Magalhães, nasceu no dia 5 de novembro de 1893, no lugarejo de Vila Bela, hoje município de Serra Talhada.

Ele praticou na política a lição dos romanos: Non ducor, duco, não sou conduzido, eu conduzo! Conduziu a emoção de líder do seu tempo. “Eu não tenho medo da guerra. Eu tenho medo da seca”. Filho primogênito do juiz Sérgio Nunes Magalhães e d. Antonieta Godoy Magalhães, nasceu no dia 5 de novembro de 1893, no lugarejo de Vila Bela, hoje município de Serra Talhada.

A paisagem política onde Agamenon nasceu para o mundo e encarnou na política era a chamada República Velha, ou a Primeira República, que vingou desde a Proclamação em 1889 até a Revolução de 1930.

Eis o Brasil pós o reino da Escravidão, sob o impacto da revolução industrial do começo do século XX e ainda impregnado do mandonismo dos coronéis, das oligarquias rurais e urbanas, do colonialismo cultural europeu e da cultura dos bacharéis”.

Por: José Adalbertovsky Ribeiro- Periodista, escritor e quase poeta

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