CIRURGIÃO CARDIOVASCULAR, JEÚ DESMONDE DESTACA SOBRE OS RISCOS DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

 

A Insuficiência Cardíaca se caracteriza por diminuir a capacidade de “bombeamento” do coração, dificultando a chegada de oxigênio aos órgãos e tecidos que são transportados através do sangue.

Por se tratar da via final comum de “agressões” sobre o coração, a doença incide de forma progressiva com o aumento da idade, acometendo mais de 10% da população senil. Para se ter idéia, após os 55 anos, o risco de desenvolver Insuficiência cardíaca é aproximadamente 30%. Vale ressaltar, que mesmo pacientes mais jovens e até crianças também podem ser acometidos de forma grave. 

De acordo com o cirurgião cardiovascular do Real Instituto de Cirurgia Cardiovascular – Ricca,  médico Jeú Delmondes, a doença se caracteriza por diminuir a capacidade de “bombeamento” do coração, o que dificulta a chegada de oxigênio aos órgãos e tecidos que são transportados através do sangue.

É comum também ocorrer o acúmulo de fluidos nos pulmões, membros e órgãos abdominais que são percebidos como cansaço ou “inchaço” na maioria das vezes.   “A importância de estabelecer um mês de conscientização sobre a insuficiência cardíaca está justamente em alertar a população para o caráter preventivo e diagnóstico precoce”.

Grande parte das causas podem ser evitadas ou tratadas com brevidade, o que pode mudar drasticamente não só a qualidade, mas, também o desfecho de vida desses pacientes”, esclarece. 

Neste contexto, os fatores de risco cardiovasculares estão diretamente relacionados, quer seja de forma independente como a hipertensão arterial ou em conjunto (diabetes, hipertensão arterial, tabagismo, dislipidemia, sedentarismo), culminando no desenvolvimento das outras doenças que podem levar à Insuficiência Cardíaca.

Como exemplo, podemos citar a doença arterial coronariana, responsável pela maioria dos infartos, que por sua fez, pode levar a um quadro de disfunção cardíaca desencadeando a síndrome.  Outras causas incluem doenças que acometem as válvulas cardíacas (degenerativas ou inflamatórias, como a doença reumática).

E ainda, doenças congênitas, etilismo, doenças genéticas, auto-imunes, inflamatórias (periparto), por toxicidade (tratamento de câncer, anorexígenos) e também infecciosas (mais comumente virais ou mediada por parasitas, como o Trypanossoma Cruzi, responsável pelo desenvolvimento da doença de Chagas).   

Pela incapacidade do coração em se contrair e/ou relaxar adequadamente, existe um acúmulo progressivo de sangue nos pulmões, levando a intolerância ao exercício, falta de ar ao deitar, fraqueza, astenia e tosse seca. 

Ainda de acordo com o Cirurgião vascular, o diagnóstico da doença é sobretudo clínico e feito através do relato dos sinais e sintomas coletados durante  a consulta com o paciente.

“O exame que estratifica a insuficiência cardíaca é o ecocardiograma, mas sua investigação também pode contemplar a presença de algumas substâncias e auxiliarem no diagnóstico, a exemplo peptídeo natriurético tipo B, conhecido como BNP. Parte fundamental da investigação é tentar estabelecer a causa, na tentativa de ofertar o tratamento específico e mais adequado para cada paciente”, explicou.  

Serviço:

Real Instituto de Cirurgia Cardiovascular (Ricca) 

-Endereço:  Av. Gov. Agamenon Magalhães, 4760 – Paissandu -Recife
Instagram: @ricca_rhp-Instagram: @ricca_rhp

Instituto NeuroCor (InNCor)
End. R. Nsa Sra. de Fátima, 351 – Maurício de Nassau, Caruaru – PE
Instagram: @institutoneurocor
E-mail: Ineurocor@gmai.com

Foto – Divulgação

 

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