Equipe econômica do Governo Federal estuda a possibilidade de prorrogar novamente o auxílio Emergencial. A ideia é estender o benefício até o fim do ano, já que a pandemia do novo coronavírus ainda não dá sinais de alívio. Porém, com um valor menor que os R$ 600.
O auxílio emergencial foi criado para ajudar os trabalhadores que perderam renda com a Covid-19 e inicialmente seria pago ao longo de três meses. Porém, já ganhou mais duas parcelas extras no fim de junho. Governo considerou ser muito importante manter os R$ 600 para ajudar as pessoas e também a economia na saída da quarentena.
Agora, o benefício poderá ser prorrogado novamente. Afinal, o primeiro grupo de beneficiários do auxílio emergencial já vai receber a quinta parcela dos R$ 600 no próximo mês e ainda há muitas incertezas sobre a duração e o impacto da pandemia do novo coronavírus no Brasil.
Estudos sobre a possibilidade de prorrogação do auxílio já começaram. A ideia que está sendo avaliada pelo Ministério da Economia é a garantia do benefício até dezembro, mas com parcelas menores. “Hoje, o desembolso do benefício custa muito caro para o governo”. Em vez de mais uma parcela de R$ 600, o governo avalia pagar, portanto, três parcelas de R$ 200 em outubro, novembro e dezembro. Fonte: Correio Braziliense
Segundo a equipe econômica, “nos moldes atuais, o benefício custa cerca de R$ 51,5 bilhões por mês. É quase o mesmo orçamento anual do Bolsa Família. Os R$ 600 têm sido pagos a mais de 65 milhões de brasileiros”, diz o informe. Por conta disso, o governo já destinou R$ 254,4 bilhões para o programa. “Esta é a medida mais cara do programa federal de enfrentamento à Covid-19”.