Governo de Pernambuco se esforça para agilizar o processo de concessão da Companhia Pernambucana de Saneamento – Compesa. O Executivo estadual retomou as tratativas para tirar o projeto do papel e firmou um contrato com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES para a realização de estudos visando a estruturação do projeto.
Segundo o secretário de Projetos Estratégicos do Estado, Diogo Bezerra, a previsão é que esta fase dure cerca de um ano e meio e que o primeiro lote da concessão seja lançado no final de 2024. A produção de água fica com o Estado.
O modelo estudado permite que a produção de água ainda seja do Estado, concedendo à iniciativa privada a parte de saneamento e distribuição. O Secretário assegura que não se trata de privatização, mas de um esforço para atrair investimento privado para uma área estratégica do Governo. Esta estruturação é a mesma defendida por Raquel Lyra na campanha de 2022.
“O princípio estabelecido pela governadora é justamente conceber uma concessão de saneamento e da distribuição, mas a produção de água ainda fica com a Compesa. Este é o princípio de tudo no projeto”, explicou Diogo Bezerra. A iniciativa está em fase inicial de reuniões entre o banco, governo e a consultoria contratada pela instituição bancária, para modelar o projeto.
Atualmente, o Governo do Estado está coletando dados junto à Compesa para repassar para a consultoria, que fará todo o levantamento da concessão. Ainda de acordo com Bezerra, a consultoria responsável pelo processo é a mesma que iniciou o estudo sobre a concessão da Companhia, que estava parado desde 2018.
Isso dará mais celeridade ao processo. “Ainda é uma fase inicial, mas é uma fase importantíssima que a gente vai tentar acelerar o processo da concessão por pegar os estudos e o mesmo consórcio que estava fazendo o processo em 2018″. Sobre a previsão de investimentos e o montante que o novo modelo pode render para os cofres do Estado, o Secretário ponderou “que ainda é cedo para tratar de valores”.
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