GOVERNO REAGE A UMA POSSÍVEL PARALISAÇÃO DOS CAMINHONEIROS PREVISTA PARA O DIA 1º

A possível paralisação dos caminhoneiros prevista para o dia 1º de fevereiro, fez o Governo Federal sinalizar com medidas. Nesta sexta-feira (15) o Planalto anunciou que vai multar os motoristas que fecharem as estradas brasileiras. A pretensa mobilização já está sendo monitorada para impedir tal ação.

Em 2018, a categoria realizou uma  greve de 11 dias, que atingiu todo País. Decisão deixou muitos lugares sem alimentos e combustível. Motivação foi causada pela insatisfação com o aumento do valor do combustível, cobrança de pedágios e a redução do valor do frete. O fato dificultou o fluxo de mercadorias, também deixou muitas cidades sem combustível e alimento – principalmente os perecíveis como: frutas e legumes.

Resultado disso, foi o aumento nos preços que afetou que principalmente, a população mais carente. Para evitar que a situação se repita, o governo tem reagido à ameaça do movimento paredista da categoria. No entanto, segundo os ministros, mesmo havendo um movimento para a paralização, são poucos que sinalizaram aderir.

Governo afirmou que não irá abrir mão de aplicar multa para aqueles que trancarem as rodovias. Com o intuito de acalmar os ânimos, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, ficou responsável por gerenciar as negociações. Outras pastas estão acompanhando o andar das negociações – já que uma greve dos caminheiros, diante do atual cenário de pandemia – não seria nada agradável para um país que já está sofrendo com a inflação em alta.

Sendo assim, a Casa Civil, Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ministério da Justiça e Advocacia-Geral da União têm realizado ações e conversas para evitar a greve dos caminhoneiros no início do próximo mês. Entre as pautas de reivindicações, estão: o preço mínimo do frete e o fim do Preço e Paridade de Importação (PPI) do Petróleo. O primeiro tema está sob a responsabilidade do Supremo Tribunal Federal.

A segunda pauta não é negociável para o governo – uma vez que interfere diretamente na Petrobras. Isto significa que, nem tudo o que está sendo solicitado pelos caminhoneiros poderá ser atendido. Mesmo assim, as negociações continuam. Em contrapartida, o governo pretende este ano, melhorar e facilitar o documento de transporte eletrônico, aumentar o número de caminhoneiros bancarizados , além de promover a revisão das normas de pesagem.

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