Por falar no Imperador russo Vladimir Putin em guerra contra a Ucrânia, os devotos da seita vermelha e da seita do gado também adoram uma guerra, afirma o bicho-grilo Adalbertovsky em sua cantoria nas montanhas da Jaqueira.
Lá vai ele: “Cada eleição é uma onda, e as ondas se sucedem na estrada do tempo. Aconteceram ondas colloridas, ondas vermelhas e ondas auriverdes. Eles estão com sangue no olho e querem guerra nas urnas.
“Cada eleição é uma onda, e as ondas se sucedem na estrada do tempo. Aconteceram ondas colloridas, ondas vermelhas e ondas auriverdes. Em 2018 houve a onda anti-PT. Avoluma-se agora a onda anti-Bolsonaro.
“Pintados de urucum, vermelho de guerra, os caras da esquerda tiravam onda de salvadores da Pátria. Quantas ilusões! Viemos a saber que apesar de usar cintos de castidade, as vermelhos possuíam um hímen complacente. Inebriados pelo poder, derivaram para os abismos da perdição, do Mensalão, do Petrolão e pecados correlatos do capital.
“A operação LavaJato foi uma onda benfazeja no mar da corrupção. Flagrados com a mão na botija, os figurantes do cordão encarnado foram expulsos do pastoril. O Brazil começou a sonhar com uma limpeza ética nos territórios da maldição.
O bem sempre vence, dizem os ingênuos. Santa ilusão! As forças do mal usam armas diabólicas e são poderosas. Ocorreu um milagre brasileiro: o efeito sem causa. O Petrolão tornou-se um crime sem autor.
“O sonho de consumo do sapo vermelho é ser proclamado imperador do “Brazil” para estraçalhar a LavaJato e mandar prender todos os juízes, procuradores, promotores, delegados, auditores, telefonistas, estagiários e faxineiras que participaram da operação”.