Com saudades de Donald Trump, Bolsonaro agora está flertando com o imperador da Rússia, Vladimir Putin, revela o bicho-grilo Adalbertovsky em sua cantoria nas montanhas da Jaqueira.
“O capitão entendeu de pegar carona na popularidade do novo kaiser. Ele cantou a cantiga do rei Luís Gonzaga: “Ontem eu sonhei que estava em Moscou/ dançando pagode russo na boate Cossacou no Kremlin// com meu amigo Vladimir Putin”.
“Comeu caviar e estrogonofe, bebeu Vodca e sonhou que era o imperador do reino tropical. “Eu gostaria de ser você amanhã, Putin”, assim delirou, delirou, inebriado com o Efeito Orloff. Acordou ao ser avisado pelo ronco das tripas que nesta “Terra da Vera Cruz”, a terra da verdadeira cruz, o pagode é diferente”.
“Putin vem da linhagem dos Césares, czares e bolcheviques, uma mistura da aristocracia dos Romanov com os filhotes do pós-comunismo soviético. Bolsonaro vem da linhagem da malandragem carioca e de Brasília”.
“Petrópolis, cidade criada e sonhada pelo Imperador Pedro, começou a ser destruída ao longo de décadas com as construções e ocupações caóticas nos morros, encostas, taludes. O sonho virou pesadelo.
Do Imperador estadista Dom Pedro II no século 19 aos tempos presentes, este “Brazil” transitou do flagelo das secas, fome, indigência e retirantes, para o flagelo dos dilúvios, cheias, inundações, o flagelo das águas, em meio a uma urbanização caótica, favelas, lixões, falta de saneamento básico, desmatamento de florestas, poluição, corrupção”.
“A tragédia de 2011 se repete agora na cidade das pedras, por culpa de governantes corruptos e irresponsáveis. Este é o legado anticivilizatório desta triste República no Rio de Janeiro, Estado pródigo em corrupção desde os tempos do Império”. A cantoria do bicho-grilo Adalbertovsky está postada no Menu Opinião.
Por: Adalberto Ribeiro – Jornalista
