ONCOLOGISTA DESTACA IMPORTÂNCIA DO APOIO PSICOLÓGICO À PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA

A partir do diagnóstico, a jornada na luta contra o câncer é composta por desafios. No instante em que uma paciente é diagnosticada com câncer de mama, manifestam-se turbilhões de sentimentos, especialmente o medo de não conseguir vencer a doença e os efeitos colaterais do tratamento, que apesar dos significativos avanços da medicina muitas pessoas o associam a dor, desamparo e morte.

O Outubro Rosa ganha relevância no reforço da mensagem sobre a importância do diagnóstico do câncer em fase inicial. Estudos divulgados pela Agência Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (IARC, da sigla em inglês) – entidade intergovernamental, da Organização Mundial da Saúde- OMS e Sociedade Norte-Americana de Câncer – ACS apontam que a doença está no topo da lista entre os mais diagnosticados do mundo – superando pela primeira vez, o câncer de pulmão.   

Embora cada mulher reaja de uma maneira diferente, o impacto mental e os sentimentos de angústia e incerteza são relatos frequentes na paciente. Diante desse cenário, especialistas defendem que para minimizar os impactos dessa representação negativa na saúde mental há duas ferramentas: a informação e o suporte psicológico.

“Esse suporte se inicia desde o conhecimento do diagnóstico, durante todo o tratamento, até a alta e readaptação do paciente. Para cada uma dessas fase existem dificuldades inerentes e, portanto, necessidade de ajuda e suporte específicos. O paciente começa a lidar e a enfrentar o diagnóstico e o tratamento de forma mais adaptativa graças ao trabalho de ressignificação da experiência”. 

É importante favorecer a adaptações sugeridas pelo tratamento, como perda de funcionalidade, perda da independência e autonomia, além de superar sentimentos negativos como baixa autoestima, desânimo e frustação”, explica a oncologista Silvia Fontan, da Multihemo Oncoclínicas. 

Observa-se que os pacientes que procuram acompanhamento psicológico durante o tratamento oncológico, em sua maioria se sentem impotentes diante dos problemas.

“Após engajamento no processo destacam que conseguem manejar repercussões psicossociais do diagnóstico/tratamento com mais facilidade, desenvolvem competências internas para enfrentamento, conseguem tomar decisões com mais segurança e, especialmente, têm maior compreensão dos próprios sentimentos, afirma a psicóloga Vera Chaves, da Multihemo Oncoclínicas.

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