População de Boa Viagem que procura atendimento na Unidade de Saúde Professor Djair Brindeiro, localizado na Rua Cosmorama, continua clamando por atenção da Prefeitura do Recife, com relação a precariedade do posto.
De acordo com pacientes que ligaram para o blog, a falta de infraestrutura do local parece não ter solução. Reformado e entregue com muito alarde, na gestão do então prefeito Geraldo Julio (PSB), as melhorias logo se deterioraram por falta de manutenção e descaso.
Na recepção da unidade, o único aparelho de ar condicionado que tem instaladado não funciona há mais de dois anos. As pessoas amargam longas esperas, no calor intenso e sob o barulho de velhos ventiladores, que nem de perto dão vencimento as altas temperaturas.
E, para agravar mais a situação, o aterndimento para a marcação de consultas médicas e exames é feita apenas por um funcionário. Este, se desdobra, em atenções, quase em vão, para atender a demanda, mas é outra vítima do sistema operacional caótico do posto.
“Se ele adoecer, fecha tudo. Não tem outra pessoa para atender. Difícil entender, uma situação assim, critica o leitor do blog, José Carlos, de 65 anos, que depende do serviço do posto. Outra reclamação dele – confimada por funcionários da unidade – é a escassez e ausência de material necessário e imprescidível para atender os pacientes, como: luvas, máscaras, etc.
Com a nova gestão, o que antes era uma janela de esperança, se tornou um pesadelo. No Djair Brindeiro, a saúde não é levada a sério, diz. Exames de sangue solicitados pelos médicos – muitos não conseguem ser realizados, por falta de reagente. O Laboratório Julião administrado pela Prefeitura do Recife limita-se a informar, apenas, a falta do material, sem nenhuma previsão.
Os trabalhadores da unidade são “verdadeiros anjos” na atenção com os que buscam assistência. O que era difícil, antes da pandemia, agora ficou extremamente mais complicado. Até a falta de papel para imprimir os encaminhamentos médicos já foi registrada na unidade.
Impossível para alguém conseguir ser atendido para marcar consulta ou exame, se não chegar muito cedo e esperar ao relento a abertura da unidade. Isto porque só tem um funcionário no setor – que mal consegue tomar um copo de água – fazendo este serviço.
.