O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira (8) que o governo deve estender a rodada de pagamentos do Auxílio Emergencial aos mais vulneráveis, por mais “dois ou três meses”, com a expectativa de ganhar tempo para o avanço da vacinação contra a Covid-19.
“Possivelmente vamos estender agora o auxílio emergencial, mais dois ou três meses, porque a pandemia está aí”, afirmou Guedes, durante participação remota em um evento promovido pela Frente Parlamentar do Setor de Serviços.
Os governadores estão dizendo que em dois ou três meses a população brasileira adulta vai estar toda vacinada, então nós vamos renovar por dois ou três meses, disse ele. Segundo o Ministro, ao fim do pagamento das parcelas do auxílio o governo implementará um novo Bolsa Família, já reformulado.
O governo reeditou em abril o pagamento do Auxílio Emergencial, com a previsão inicial de pagamento de quatro parcelas de R$ 250. A medida será custeada por um crédito extraordinário de 12 bilhões de reais a ser enviado ao Congresso e outros R$ 7 bilhões que já estão disponíveis no orçamento autorizado para o programa.
“Logo depois, entra o Bolsa Família, o novo Bolsa Família, já reforçado. Então eu diria que o Brasil está encontrando seu caminho”, defendeu, em alusão ao duplo compromisso do governo com a saúde da população e com o lado fiscal.