PREFEITURA DE OLINDA REALIZA OPERAÇÃO PARA COIBIR DESCARTE IRREGULAR DE LIXO NA CIDADE

Ação integrada realizada nesta sexta-feira (10) envolvendo a Secretaria de Meio Ambiente e Planejamento Urbano – Semapu, Secretaria de Gestão Urbana (SGU) e a Guarda Civil da Prefeitura de Olinda resultou na identificação de duas obras irregulares com descarte indevido de entulhos, As ações aconteceram após denúncias de moradores sobre acúmulo de resíduos em áreas públicas.

A primeira ocorrência foi registrada na PE-15. No local, fiscais constataram movimentação de terra e deposição de material no canteiro central da rodovia. O responsável pela obra não estava presente, mas um intermediário informou que ele comparecerá à Secretaria de Gestão Urbana para prestar esclarecimentos na segunda-feira (13). 

Em Jardim Brasil 2, a equipe flagrou uma construção irregular de primeiro andar em uma residência na Rua Jequié. Segundo a fiscal ambiental Patrícia Mesquita, a obra foi embargada por falta de autorização e por ocupar o recuo frontal, além de bloquear parte da via com entulhos. 

O responsável se comprometeu a remover os materiais ainda no mesmo dia e comparecer à Semapu para tentar regularizar a situação. Caso contrário, está sujeito a multa que pode chegar a R$ 700, dobrando em caso de reincidência. Durante as intervenções, a Guarda Civil de Olinda atuou em apoio às equipes de fiscalização, garantindo a segurança dos servidores e a integridade das operações.

O município olindense gasta milhões por ano para limpar entulhos descartados irregularmente. De acordo com o diretor interino de Limpeza Urbana, Carlos Soares, o descarte de entulho em áreas públicas é considerado crime ambiental e gera custos altos para os cofres municipais.

“A Limpeza Urbana tem um custo anual de aproximadamente R$ 4,2 milhões somente com a remoção desse tipo de material, como entulho e terra. Esse valor poderia ser investido em melhorias, como tapa-buracos e revitalização de praças e jardins”, destacou.

Soares explicou ainda, que, além das autuações, as obras flagradas sem autorização estão sujeitas a multas e sanções administrativas. Para reforçar o combate a esse tipo de infração, a SGU ampliou o quadro de fiscalização: oito novos fiscais foram contratados e estão sendo capacitados para atuar em campo, junto à equipe da Semapu e à Guarda Civil.

Fotos: Letícia Freitas/Secom Olinda. 

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